Novo ‘Capitão América’ terá ecos da vida real

12/nov 07:02
Por Matheus Mans / Estadão

Depois de um período com certo mistério, o filme Capitão América: Admirável Mundo Novo ganhou mais detalhes no sábado, 9, durante a D23 no Brasil – evento da Disney que trouxe novidades aos fãs sobre quase todas as marcas e realizações da empresa.

Nesse longa da Marvel Studios, com estreia marcada para fevereiro do ano que vem, Anthony Mackie finalmente deixa o manto de Falcão para ser, de uma vez por todas, o novo Capitão América. Durante o evento, a Marvel apresentou o trailer do longa, muito bem marcado como um filme de espionagem.

“É um filme baseado na realidade, embora tenha um grande cara vermelho correndo por aí jogando coisas”, diz ele, citando o vilão Hulk Vermelho, em conversa com o Estadão durante a D23. “É um filme de espionagem e intriga, no estilo dos antigos filmes do Capitão América. A forma como a história começou, com filmes enraizados na realidade. O filme carrega essa mesma essência.”

Enquanto Mackie assume o posto que já foi de Chris Evans, Danny Ramirez (Top Gun: Maverick) fica com o título de Falcão – mudança que já tinha sido vista na série Falcão e o Soldado Invernal.

“É uma bênção”, resume Ramirez, visivelmente empolgado com a nova função, também durante a D23. “Toda criança sonha com os brinquedos com que brinca, de ser o brinquedo, de ser o carinha voando. Então, poder fazer isso, para mim, ainda é como estar no meio de um sonho. Alguma criança por aí vai tentar fingir que sou eu.”

MINORIAS

Um assunto que sempre volta, de maneira insistente e muitas vezes preconceituosa, é esta nova fase da Marvel ter preocupação com a representatividade – com mais mulheres, latinos e negros entre os heróis, deixando para trás as primeiras fases com predomínio de brancos.

“Representatividade é muito importante. Mas isso não é só algo da Marvel. Sinto que o panorama cinematográfico de nossa geração está em um ponto de virada”, comenta Anthony Mackie. Para ele, o mundo também está em transformação. “Fico feliz em ver que isso está afetando o que fazemos no cinema e na TV. No fim das contas, não é sobre forçar alguém em um papel só por isso. É um reflexo de como os filmes vão acabar se parecendo, das demografias. É como o mundo realmente é.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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