Novos dias

06/01/2017 12:00

Foi-se o ano de dois mil e dezesseis deixando para trás alegrias, tristezas e decepções.

Na verdade, o ano que se encerra não foi dos melhores para o país, consequentemente, para o povo brasileiro, já que deixa a sequela de doze milhões de desempregados.

Não o foi, também, porquanto a classe política que desempenha relevantes atribuições na capital federal, acabou por perseguir, equivocadamente, a via do conflito deixando de lado o que melhor poderia acontecer, o diálogo.

Em consequência, ocorreram marcantes e deploráveis episódios políticos que o país já teve oportunidade de assistir.

Enumerar tão desagradáveis e lamentáveis acontecimentos seria fastidioso, razão pela qual devemos procurar olvidá-los e virar essa obscura página da história, até porque já estamos em dois mil e dezessete com “a esperança não do verbo esperar, mas do verbo esperançar”, conforme ensinamento do filósofo Mário Sérgio Cortella.

Esperar, aguardar, apenas, de nada adiantará e não conduzirá a nação ao ápice que merece, mui particularmente, o seu povo bravo e trabalhador.

Assim é que a esperança que devemos abraçar, com todas as nossas forças, é de somar esforços com vistas ao crescimento do Brasil, cada um de nós fazendo “o seu dever de casa”, principalmente os políticos que atuam no Congresso Nacional, na condição de nossos “lídimos representantes”, agindo dentro de idêntica ótica, o mesmo ocorrendo com àqueles que dirigem os destinos da nação, a começar pelo Chefe do Poder Executivo, através não só de palavras, mas de atitudes e obras.

As classes menos favorecidas, já estão exaustas na qualidade de assistentes de situações extremamente degradantes, sem falar no funcionalismo público, de alguns estados, sem receber seus vencimentos e o mais triste, os aposentados que acabam por ter que prestar auxílio a filhos, netos e parentes próximos, uma vez que se encontram fora do mercado de trabalho, em razão da crise que se abateu sobre o país.

Vê-los chorar através da mídia, é quase que uma facada a atravessar o nosso peito; devemos abolir de nossas mentes a palavra crise, transformando-a em esperança, na convicção da proteção Maior, que certamente fará iluminar a quem de direito, com relação aos caminhos certos e seguros a serem percorridos.

Por tais razões, não há como se negar que o futuro nos pertence, desde que estejamos unidos; e se assim for, “jamais seremos vencidos”, mesmo que descalabros ainda possam vir a ocorrer durante a difícil trajetória pela qual atravessamos.

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