Número de casos de conjuntivite cai e hospitais de campanha são desativados
O surto de conjuntivite que atingiu mais de 14 mil petropolitanos de janeiro a março deste ano apresentou redução do número de casos em abril. A média de atendimento que era de 300 pessoas em cada UPA passou para 80 consultas por dia. Devido à redução, a Secretaria de Saúde encerrou os atendimentos nos hospitais de campanha localizados, que funcionaram em tendas em áreas próximas das Upas Centro e Cascatinha. Os novos casos serão atendidos nas próprias UPAs e nos postos e unidades de Saúde do município.
“Buscamos, em março a instalação de dois hospitais de campanha, com parcerias com os Bombeiros e com o Exército como forma emergencial garantindo a segurança dos pacientes e sem gerar risco de contágio a pacientes com outras doenças. Com essa redução de casos, os atendimentos nas UPAS continuará prioritário com um médico atendendo apenas casos de conjuntivite e com reforço da Atenção Bá- sica com os profissionais dos postos também realizando esse diagnóstico”, disse o prefeito, Bernardo Rossi.
O secretário de Saúde, Silmar Fortes, explica que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) estabeleceram atendimento prioritário para pacientes com conjuntivite no dia 27 de fevereiro e que o sistema de avaliação retorna neste sábado.
“Adotamos um protocolo especial em que ao chegar às unidades, o paciente passa pela triagem e é encaminhado para uma ala prioritária com consultório destinado a receber pacientes com a inflamação. Reforçamos que os médicos dos postos e unidades de saúde também estão realizando o diagnóstico e prescrevendo o tratamento”, afirma Silmar Fortes.
O superintendente Hospitalar de Urgência e Emergência, Cláudio Morgado explica que 90% dos casos de conjuntivite no município estão sendo diagnosticados precocemente e reforça que uma vez diagnosticada com a doença, o paciente precisa manter os itens pessoais e de higiene separado dos demais entes familiares.
“Nós estamos com um saldo positivo de 90% dos atendimentos as pessoas apresentarem a infecção logo no início então a recomendação é mais de higiene das mãos e lavagem dos olhos com soro fisiológico. Vale reforçar o alerta para as pessoas não compartilharem o mesmo colírio e nem se automedicar”, disse o médico Cláudio Morgado.