O Natal está chegando
Antes de traçarmos quaisquer considerações a propósito da data que se aproxima, que nos seja permitido ir em busca do Evangelho, com o objetivo de meditarmos sobre o que escreveu o Apóstolo Lucas II, 1-11.
“Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto, para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. E iam todos recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galiléia, subiu até a cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de recensear-se com Maria, sua mulher, que se encontrava grávida. E quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogênito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver para eles lugar na hospedaria. Na mesma região, encontravam-se uns pastores, que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. O Anjo do Senhor refulgiu em volta deles, e muitos tiveram medo. Disse-lhes o Anjo: “Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-nos um Salvador, que é o Messias Senhor”.
Caros leitores, todos nós que conhecemos o Evangelho bem sabemos das graças que são emanadas de Maria e de seu esposo, José; temos ciência, por outro lado, das enormes tribulações que ambos enfrentaram para que seu Filho pudesse pregar ao mundo a doutrina que traria a salvação e luz às pessoas.
Jesus, contudo, embora nascido como um ser predestinado passou pela terra sempre convivendo ao lado de lutas e, sobretudo, de perseguições.
Natal, momento de celebrarmos o nascimento do Cristo!
Agradeçamos, pois, com respeito, ao Cristo pela enorme tolerância com relação a inúmeros equívocos continuadamente praticados pela humanidade, sem dúvida a perturbarem os pacíficos de forma preocupante, aproveitando para pedirmos que faça reinar a paz entre os homens.
E ainda, que Ele possa intuir em todos nós os ensinamentos abraçados pelo Santo dos pobres, Francisco de Assis, que nos ensina que havemos de agir em nossas vidas elegendo a prática do amor e da caridade para com o nosso próximo.
O mundo em que vivemos tornou-se, ao que constatamos, um palco de desentendimentos entre os homens, sem dúvida, sinal de ausência de fé em Deus.
Acrescente-se que, também, não devemos nos esquecer que a data do nascimento do Cristo não é para ser comemorada apenas como um momento de “reluzentes” almoços ou, quiçá, da distribuição de presentes entre amigos e parentes.
Alegremo-nos, sim, com a chegada de Jesus, lembrando-nos, entretanto, que a noite de Natal guarda um significado sobremaneira auspicioso, diverso daqueles que imaginam o contrário.
Enfim, o que devemos crer, ao celebrar o nascimento do Cristo, é que em Belém, como disseram os Anjos aos pastores, “nasceu-nos um Salvador, que é o Messias Senhor”.
Caminhando todos nós na direção do Cristo Jesus, certamente as pessoas passarão a gozar de um mundo melhor, mais justo, de paz.