Obra da União e Indústria provoca congestionamento e atrasos de quase uma hora nas linhas de ônibus
Nesta terça-feira (14), a obra de pavimentação que está sendo executada na Estrada União e Indústria, em Itaipava deixou motoristas presos em um engarrafamento de quase dois quilômetros. A expectativa era de que o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) aderisse ao período noturno para a realização das intervenções, assim como a concessionária Águas do Imperador, que fez um acordo com a Prefeitura. Mas isso não aconteceu. Nesta tarde, a empresa Turp Transporte registrou um atraso de quase uma hora em linhas de ônibus que atendem a região.
As obras chegaram no trecho próximo ao Shopping Estação de Itaipava. Segundo a empresa de ônibus, entre as principais linhas prejudicadas estão a 605 – Vale das Videiras, 617 – Araras e 700 – Terminal Itaipava. Para concluir o percurso em que acontece a obra, os coletivos levam normalmente apenas cinco minutos, em ambos os sentidos. Porém, com a interferência na pista, o mesmo trajeto está sendo realizado em um tempo médio de 49 minutos.
“O trecho está em meia pista desde às 9h30, em sistema de pare e siga. O congestionamento aumenta cada vez mais, principalmente, nos horários de pico. Orientamos que os nossos clientes baixem o aplicativo Cittamobi, que mostra em tempo real a localização dos nossos ônibus”, disse Márcio Silva, gerente de operação da Turp Transporte.
O Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro) defende que todas as obras que causam impacto no trânsito devem ser feitas com planejamento eficiente, mesmo as emergenciais, considerando turnos de menor movimento e circulação de veículos, sinalização eficaz, além da comunicação prévia com a CPTrans, empresas de ônibus e clientes do transporte.
“Sem que isso ocorra, é inevitável que o resultado seja diferente. Os clientes do transporte coletivo continuarão sendo os mais prejudicados, pois, diferente dos carros particulares, os ônibus não podem usar rotas alternativas e ficam por muitos minutos enfileirados em comboio no trânsito”, concluiu Carla Rivetti, gerente do Setranspetro.