30/01/2022 18:04
Um novo empreendimento comercial que estava previsto para ser aberto em Itaipava, poderá ser transferido para Caxias, município vizinho de Petrópolis. O projeto, que indicava a abertura de uma nova feirinha no distrito, teve a adesão de cerca de 200 empreendedores de diferentes ramos de negócios, no entanto, a proposta continua sob indefinição dois anos após ser anunciada. Em 2021, Petrópolis registrou queda na abertura de novos negócios em comparação ao primeiro ano da pandemia.
Cervejarias, confecções, artesanatos, entre outros modelos de negócio, estavam cotados para compor o mix de produtos que seriam comercializados na área de 1.600 metros quadrados que fica em frente ao Hortomercado Municipal, ponto principal de Itaipava.
Além de atrair turistas e também petropolitanos, a proposta de negócio viria como uma oportunidade para a geração de empregos (ao menos 200 diretos), além de recolhimento de ISS para o município, o que não seria nada mal no processo de recuperação da economia da cidade.
A frente do projeto está o empresário Cristiano Bayão, que contou que entraves burocráticos no âmbito municipal impediram, até o momento, a abertura do negócio. A proposta de levar o empreendimento para o município vizinho está sendo estudada. “São 200 empreendedores, de diferentes ramos de negócio, todos com empresas abertas em Petrópolis”, revelou.
Já são dois anos que a abertura do espaço comercial é aguardada. Ao longo desse período, o modelo de feirinha, com boxes, chegou a dar lugar a proposta de uma loja colaborativa a fim de atender solicitações no pedido de funcionamento do negócio junto a órgãos municipais.
Abertura de empresas tem queda em 2021
Em comparação ao primeiro ano da pandemia, quando 206 novas empresas foram abertas em Petrópolis, em 2021, foram abertas 140 empresas, segundo dados da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja).
No ano passado, Petrópolis ganhou uma nova Lei de Incentivos Fiscais, atualizada após 18 anos. Na nova legislação, já em vigor, novas empresas têm incentivos fiscais que podem ser de redução do ISS, isenção de IPTU e também de licenças e taxas municipais, de acordo com critérios que avaliam desde a geração de empregos, compra de insumos locais, investimentos, alinhamento com vocações da cidade, entre outros. A nova Lei tem como objetivo fortalecer a economia e atrair mais investimentos para o município.