Otan: Stoltenberg pede que países forneçam mais armas à Ucrânia
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, está pedindo aos membros da aliança que forneçam mais armas para a Ucrânia e não apenas equipamentos defensivos antitanque e antinavio.
Enquanto os ministros da Defesa da Otan se reuniram em Bruxelas nesta quinta-feira, 7, Stoltenberg disse: “pedi aos aliados que forneçam mais apoio a muitos tipos diferentes de sistemas, tanto armas leves quanto armas mais pesadas”.
Stoltenberg disse que os países do grupo, mas não a Otan como organização, estão fornecendo muitos tipos de armas e outros tipos de apoio à Ucrânia, mas que os 30 aliados podem fazer mais. Ele diz que “a Ucrânia está travando uma guerra defensiva, então essa distinção entre armas ofensivas e defensivas não tem nenhum significado real”.
Stoltenberg insistiu também que é importante que a organização não seja arrastada para uma guerra mais ampla com a Rússia. “A Otan não está enviando tropas para estar no terreno. Também temos a responsabilidade de evitar que esse conflito se agrave além da Ucrânia e se torne ainda mais mortal, ainda mais perigoso e destrutivo”, disse ele.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou nesta quinta-feira, 7, que discutiu mais apoio militar, econômico e humanitário ao país em reunião com ministros das relações Exteriores do G-7, em Bruxelas. “A Ucrânia propõe um acordo justo: o mundo nos fornece todo o apoio de que precisamos; lutamos e derrotamos Vladimir Putin”, escreveu Kuleba em publicação no Twitter.
Sanções
Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov disse nesta quinta-feira que a Rússia planeja responder às sanções impostas pelos EUA contra filhas do presidente russo, Vladimir Putin, quando considerar adequado. “A Rússia definitivamente irá responder e o fará quando julgar apropriado”, disse Peskov.
Nesta quarta-feira, 6, os EUA anunciaram sanções contra as duas filhas adultas de Putin, como parte de um novo pacote de punições contra os sistemas político e econômico da Rússia, em retaliação por supostos crimes de guerra na Ucrânia.
Em coletiva de imprensa, Peskov comentou que restrições contra membros da família de Putin “falam por si só”. Fonte: Associated Press.