Pablo Marçal confirma que, em El Salvador, não se encontrou com o presidente Bukele

10/set 16:44
Por Vinícius Novais / Estadão

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), confirmou que não se encontrou com o presidente de El Salvador, Nayib Bukele. Na última semana, Marçal foi até o país, e se encontrou com o ministro da Justiça e Segurança de El Salvador, Gustavo Villatoro.

Segundo o candidato, a conversa foi sobre segurança pública. A afirmação foi feita durante a sabatina da Revista Oeste.

Questionado como a discussão com Villatoro poderia se refletir em São Paulo em uma eventual gestão, Marçal disse que para atingir a condição de El Salvador seria necessária uma mudança na legislação federal. Mesmo assim, Marçal prometeu que “essa é a última geração do crime”.

Segundo dados divulgados pelo governo de El Salvador, 2023 foi o ano mais seguro da história do país, com uma média de 0,4 homicídios por dia.

Por outro lado, a administração do presidente Bukele tem sido criticada por supostas violações aos direitos humanos.

O presidente construiu o Cecot (Centro de Confinamento do Terrorismo), um complexo prisional gigante. Marçal fez fotos em frente ao presídio.

Em suas redes, durante sua viagem, Marçal fez vídeo repercutindo assuntos referentes à segurança pública do país.

Marçal fala sobre apoio do ex-presidente Bolsonaro e ataca Nunes

Durante a entrevista, Marçal também falou sobre o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro ao seu rival, Ricardo Nunes, que busca a reeleição na capital paulista. “O Bolsonaro apoia politicamente, mas não de coração”, disse.

Na mesma fala, chamou o prefeito de “minion” e “banana”, também falou que o governador Tarcísio de Freitas tenta “levantar um defunto”.

Por fim, disse que, se ganhar a eleição, Nunes será preso e fez ameaças para o próximo debate, previsto para acontecer neste domingo, dia 15, e organizado pela TV Cultura.

Marçal também voltou a afirmar que, nas eleições de 2022, ajudou Bolsonaro. Porém, disse que Bolsonaro não ganhou porque, por conta de ciúmes de Carlos Bolsonaro, o conteúdo não foi monetizado nas redes sociais.

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