PAC das Encostas: R$ 60 milhões enviados a Petrópolis e que não soubemos usar
Depois de nove anos, ainda está longe de serem finalizadas as obras do PAC das Encostas e o programa está sendo transferido do município para o governo do Estado. E o executivo estadual já tem pelo menos um gás inicial para recomeçar as obras. A Caixa Econômica liberou agora R$ 3,7 milhões para um dos lotes do programa. Hoje, das 14 obras 40% estão concluídas e apenas duas delas foram efetivamente finalizadas. E olha que eram R$ 60 milhões em recursos federais, verbas que iriam sendo repassadas conforme as intervenções fossem sendo concluídas. O problema agora é o prazo. Faltam oito meses para o convênio ser encerrado e ele ainda precisa ser transferido ao Estado, que vai assumir as obras no lugar da prefeitura.
Arresto das contas
Depois de alguns anos com as obras em ritmo de cágado manco, as contas aonde o governo federal ia depositando os recursos para as obras viraram um tipo de ‘poupança’. Virava e mexia e as contas eram arrestadas para pagar outras despesas. Na gestão Bomtempo foi para pagar servidor e na de Bernardo Rossi para pagar dívidas da prefeitura com empresas de ônibus, pagar 13º salário dos aposentados e socorrer o Hospital Alcides Carneiro. Depois se devolvia os recursos para essa conta, mas a sua finalidade acabava não sendo executada.
Mais um ano
Está completando um ano que o Inea, o Instituto Estadual do Ambiente, anunciou que estava iniciando intervenções nas calhas dos rios Cuiabá, Carvão e Preto, obras de R$ 28 milhões. Depois nunca mais ninguém falou nada.
Em falta
Longe de a gente se meter na vida da prefeitura, mas a regra para a coleta de lixo reciclado – que acontece em apenas cinco bairros da cidade – é que o material só pode ser colocado em sacos transparentes que são fornecidos pela Comdep. Se colocar em saco preto eles não levam. Mas já tem algumas semanas que a Comdep deixou de fornecer os tais sacos transparentes…
Dobradinha
Candidatura vetada a deputado federal pelo PTB, partido que o está acolhendo, está praticamente selado o destino de Fabrício Queiróz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, investigado no inquérito das rachadinhas. Deve ser candidato a deputado estadual. Partisans estão curiosos sobre como vai ser a campanha na dobradinha Neskau-Queiróz.
Limpeza
A prefeitura do Rio iniciou a retirada de orelhões abandonados das ruas da cidade. Petrópolis podia tomar a mesma providência. No Centro, 30 estariam em funcionamento de 257 telefones públicos em toda a cidade. Mas deste total, 156 não funcionariam mais, segundo a Anatel.
Menos sessões
E a Câmara de Vereadores de Petrópolis já ‘estuda’ reduzir de três para duas as sessões semanais no plenário. A ideia é deixar livre as quintas-feiras para quem vai ser candidato ou para quem vai apoiar algum candidato. Assim, seriam duas sessões na terça e uma na quarta.
4 Amigos de volta
Os shows – quatro no mesmo dia – marcados para 04 de março acabaram cancelados em respeito às vítimas das chuvas e também nem tinha como ter humor na ocasião. Mas agora estão confirmadas as apresentações do ‘4 Amigos’ dia 15 de julho na Granja Brasil, em Itaipava. Os ingressos previamente adquiridos continuam válidos para a nova data.
Vira Petrópolis
Vai ser realizado esta semana o projeto Vira Petrópolis com esporte, música, lazer e ações de sustentabilidade em três espaços simultaneamente: Praça da Liberdade, Praça da Águia e Praça do Skate. O evento, em sua primeira edição, acontece de sexta-feira a domingo. Uma das ações de sustentabilidade é a doação de óleo usado. A cada litro doado, um produto de limpeza será entrega a uma instituição da cidade.
Bunka Sai em outubro
Com o adiamento da Bauernfest para entre os dias 12 e 28 de agosto a Bunka Sai, festa que homenageia a colônia japonesa, também mudou de data. E nem vai ser mais em agosto. A prefeitura pretende realizar o evento em outubro.
Carros
O Gabinete do prefeito abriu licitação para aluguel de quatro carros. Expectativa de gastar R$ 187 mil sem incluir combustível e motorista por um ano, licitação agora no dia 17.
A conferir
Vamos vender pelo mesmo preço que compramos: fechada desde fevereiro por queda de barreira, a UPA Centro poderia não mais voltar. Há uma corrente que defende a supressão do equipamento de saúde porque a população nestes quase três meses já se acostumou a buscar outra unidade.
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