Pais ainda podem matricular os filhos em escolas com educação em tempo integral
Nesse ano de 2018, mais de 800 alunos da rede municipal estudarão em unidades escolares que oferecem educação em tempo integral. Além das aulas da grade curricular, os estudantes terão, no contraturno, acompanhamento obrigatório em língua portuguesa, matemática e pesquisas e projetos. Integrado a essas atividades, serão ofertadas oficinas culturais, artísticas, esportivas e de lazer. Ainda há tempo para matricular as crianças em uma das oito escolas que oferecem a educação em tempo integral.
A matrícula pode ser feita no Departamento de Matrícula da Secretaria de Educação, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h30, na sede da Secretaria, que fica na Rua da Imperatriz, nº 193. O integral está funcionando do 4º período da educação infantil até o 5º ano do ensino fundamental I.
Mais de 800 alunos serão beneficiados com a educação em tempo integral nas escolas: EM Soroptimista (Mosela), Escola São João Batista (Duarte da Silveira), Escola Paroquial São Francisco de Assis (Moinho Preto), EM Ana Mohammad (sargento Boening), EM Leonardo Boff (Duarte da Silveira / Contorno), EM professor Nilton São Tiago (Nogueira – integral no 1º, 2º e 3º ano do ensino fundamental), EM Dom Pedro de Alcântara (Estrada Rio / Petrópolis) e Colégio Gunnar Vingren (Valparaíso).
“Ficando mais tempo no ambiente escolar o aluno passa a ter o acompanhamento obrigatório em português e matemática e participa de aulas esportivas e artísticas. Além de melhorar o rendimento escolar, a educação em tempo integral valoriza a escola do bairro e ameniza a preocupação dos pais que ficam tranquilos em saber que os filhos estão na escola”, explicou o secretário de Educação, Anderson Juliano.
Cada escola escolheu as oficinas que serão ofertadas, respeitando a infraestrutura de cada espaço. Para cada uma delas foi oferecida a possibilidade de escolha seguindo os eixos definidos no Programa Integrado de Atendimento à Criança – PIAC: Memória, cultura e artes; Educomunicação; Esporte e lazer; Iniciação científica; Educação ambiental; Educação em direitos humanos; Prevenção e promoção da saúde e Orientação de estudos.
Segundo a Secretaria de Educação, a transformação dos espaços em educação em tempo integral é necessária para que os alunos que estão nos anos iniciais do ensino fundamental, crianças que têm entre 6 e 10 anos tenham além do currículo básico, uma educação mais integradora, com atividades extra curriculares. O Plano Nacional de Educação estabelece que, até 2025, 50% das escolas estejam funcionando em tempo integral e Petrópolis está se preparando para atender a essa determinação. “Ao fortalecer o ensino nos anos iniciais, teremos um aproveitamento melhor do aluno nos anos finais o que o oportunizará a melhora no desempenho escolar, dando futuramente mais chance para o seu desenvolvimento global. A mudança já deveria ser mais ampla para chegarmos a 2025 com a meta cumprida”, afirma Anderson Juliano.
Em 2017, apenas quatro escolas, entre as 115 unidades da rede, oferecia educação em tempo integral.