Patchwork solidário arrecada fundos para o Lar Santa Catarina

18/12/2016 07:00

Aliar arte e generosidade – quer coisa melhor? Um bazar de patchwork no Bauhaus arrecada fundos durante este mês para o Lar Santa Catarina, instituição de trabalho com deficientes, no Alto Independência. O grupo de mulheres artesãs já faz isso há 11 anos na cidade. A loja funcionará até o dia 24 de dezembro, todos os dias, das 10h às 20h.

O grupo frequenta um curso de patchwork no Valparaíso. Todo fim de ano, as artistas alugam uma loja no Centro para exposição e venda de seus produtos. Só no Bauhaus já são sete anos. “É o que toda artesã quer, né? Um lugar para expor seus trabalhos. Além de ser uma terapia. Todo trabalho manual é uma forma de terapia”, disse a costureira aposentada Sheila Gabrich, que já participa do curso há sete anos. Para quem procura presentes e lembrancinhas de Natal, é uma ótima opção, pois há produtos para todos os gostos: colchas, toalhas de mesa, painéis, carteiras, chaveiros, pano de prato, puxa-sacos, almofadas, bonecas de pano, árvores de Natal… 

Cinco por cento de toda a venda será destinada ao Lar Santa Catarina. Além disso, uma grande colcha de patchwork, feita pela junção do trabalho de todas as artesãs, foi rifada. O sorteio do ganhador foi ontem às 18h. Todo o dinheiro arrecadado com a rifa também será destinado à instituição. De acordo com a professora do curso, Alice Reis, ano passado o grupo arrecadou e doou mais de R$ 4 mil à instituição. “O bazar sempre teve um caráter de poder ajudar um pouco alguém ou alguma instituição”, disse a professora.

A tradução literal de patchwork é "trabalho com retalho". É o processo de costurar unindo pedaços de tecidos para formar uma peça maior (blocos). O patchwork é a parte superior ou topo do trabalho. Já o trabalho completo é o acolchoado, formado pelo topo mais a manta acrílica e o tecido fundo. Tudo preso por uma técnica conhecida como “quilting” ou acolchoamento. 

Fundado em 1995, o Lar Santa Catarina, localizado no Alto Independência, é uma associação beneficente que tem o objetivo de acolher, em caráter de lar, crianças, adolescentes e jovens com deficiência mental e/ou deficiência física em situação de vulnerabilidade social. Atualmente, a instituição possui 36 acolhidos. “As doações do bazar são de grande ajuda para nós, especialmente no fim de ano, em que a instituição tem mais despesas”, disse a diretora-presidente, Fernanda Ávilla de Castro.


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