Pesquisa da Firjan mostra avanços na Saúde e na Educação
O município de Petrópolis ficou em sexto lugar entre os maiores resultados do estado referentes ao ano de 2016 no índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). No país, o município conquistou a 632º posição entre os 5.471 avaliados. A pesquisa monitora os setores de emprego, renda, saúde e educação, além de qualificar conquistas e desafios socieconômicos como manutenção de ambiente de negócios propícios à geração de emprego e renda, educação infantil e fundamental e a atenção básica em saúde.
A cidade serrana se mostrou estável com números na faixa de 0.7826, superior ao 0.7789 alcançado em 2015, quando foram divulgados os últimos dados. O município apresentou menor geração de empregos, caindo de 0.6642 para 0.6409, e avançou nos segmentos de educação, com aumento de 0.8290 para 0.8378 e atenção básica em saúde, cuja elevação foi de 0.8434 para 0.8691.
Ainda segundo o índice, houve evolução desde 2005 no desenvolvimento em saúde. Já a educação alcançou um maior crescimento em 2014. Em relação aos empregos, após dois anos de alto desenvolvimento em 2011 e 2012, se iniciou uma queda consecutiva que seguiu até os últimos quatro anos.
Segundo a Firjan, a crise econômica iniciada em 2014 e que causou forte recessão no país, fez com que o nível socioeconômico das cidades brasileiras retrocedesse três anos. O movimento atingiu fortemente o território fluminense na vertente Emprego e Renda, onde 62% dos municípios regrediram na comparação com o ano anterior.
Ainda no interior do estado, os municípios com desenvolvimento moderado que ocupam o topo do ranking são: Itaperuna no Noroeste, que conquistou o primeiro lugar, seguido por Nova Friburgo, Piraí, Volta Redonda e a capital do Rio de Janeiro.
As três cidades com pior colocação são Queimados, Belford Roxo e Japeri, na Baixada Fluminense. As duas últimas estão entre as 10 com pior avaliação no estado desde 2005. Japeri, no entanto, melhorou em 14,9% sua pontuação no índice geral na comparação 2016 X 2015. A região como um todo foi a que apresentou pior avaliação: com a classificação geral de 3,9% inferior ao do estado.