Pesquisa mostra que consumo de café aumenta expectativa de vida

Os últimos dias têm sido de frio em Petrópolis e as baixas temperaturas são um convite para bebidas que aqueçam durante este período. Uma das sensações do inverno, os cafés, além de sabor, oferecem uma sensação prazerosa e conseguem esquentar um pouco nestes momentos. Mas não é apenas isso que a opção representa: uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos mostrou que consumir café aumenta o tempo de vida. 

Segundo a pesquisa quem bebe o café, tem em média 12% a menos de chances de morrer, num período de dez anos. Os especialistas recomendam o consumo de duas a três vezes por dia, mas que grávidas devem estar alerta e tomarem a bebida uma vez por dia, já que pode prejudicar o bebê. 

A psicóloga Regina Resende não deixa seu expresso de lado todos os dias, por três vezes. A blogueira Ana Arantes diz que consome café o tempo inteiro e gosta mais dos grãos especiais. O advogado Frank Willyam prefere o café coado a moda antiga. Mas há ainda quem prefira não consumir, como o barman Junior Azevedo, que aboliu há 17 anos os grãos e derivados, além do operador de switcher Michel Couto, que de jeito algum toma café. 

O proprietário de uma cafeteria instalada no centro de Petrópolis, diz que vem registrando neste período, aumento de 30% nas vendas. No local, são oferecidas desde as opções mais simples até os sofisticados. "O café tradicional é o mais procurado. Os expressos ganham o gosto de todo mundo. Mas muita gente ao consumir algum tipo de acompanhamento pede uma bebida mais elaborada, para um paladar mais apurado", diz Francisco Muller. 

A nutricionista Carolina Torres, acredita que a longevidade esteja aliada a alta concentração de polifenóis, antioxidantes que podem reduzir a ação de radicais livres, que podem em excesso, ser  tóxicas e acelerar o envelhecimento. "Tem também a questão do açúcar que é um grande vilão do consumo do café. Promove obesidade e traz uma série de complicações, assim como problemas cardiovasculares, diabetes e muitos outros", explica.