Pessoas com diabetes podem ter problemas com rins e coração
Indivíduos com diabetes apresentam uma probabilidade de duas a quatro vezes maior de morrer devido a um infarto ou AVC. Além disso, 40% desses pacientes desenvolvem problemas nos rins, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). No entanto, 50% da população não estão cientes de tais consequências, cujo surgimento poderia ser prevenido ou adiado com um controle adequado da doença, segundo revelou uma pesquisa recente, realizada pela SBD em parceria com o IBOPE Inteligência e o apoio da aliança Boehringer Ingelheim e Eli Lilly. Dentre os 600 internautas entrevistados, menos da metade (42%) citou as doenças cardíacas como as complicações mais relevantes do diabetes. O comprometimento dos rins foi destacado por, somente, 55%.
Quando questionados sobre o maior medo relacionado à enfermidade, apenas 3%, mencionaram “ter alguma doença cardíaca”; 6% dos participantes pontuaram “ter alguma doença renal”; e 21%, “morrer”. A maioria teme a amputação de algum membro (32%) e ficar cego (32%)2.
A partir dos resultados da pesquisa, a SBD identificou a necessidade de chamar a aten- ção para a importância de cuidar da saúde cardiovascular e renal do paciente com diabetes. Por isso, com o apoio das farmacêuticas Boehringer Ingelheim e da Eli Lilly, está divulgando a campanha Diabetes Sem Complicações. Por meio de um ví- deo informativo, veiculado nas redes sociais da SBD, o casal de artistas Flávia Alessandra eOtaviano Costa— embaixadores da campanha — esclarecem como os níveis de glicose descontrolados afetam os rins e o coração, além de reforçar a importância de consultar o médico para diagnosticar e controlar o diabetes precocemente, evitando que promova prejuízos graves.
Existem tratamentos que, além de controlar os níveis de açúcar no sangue, diminuem os riscos associados ao diabetes, em pacientes com alto risco cardiovascular. É o caso da empagliflozina, o único medicamento antidiabético oral a comprovar redução de 38% na probabilidade de morte por causa cardiovascular, como por AVC e infarto, e de 39% de início ou piora de doença renal em pacientes diabéticos tipo 2 e com alto risco cardiovascular3,4.
O medicamento, da classe dos inibidores de SGLT- 2, deve ser administrado uma vez ao dia e atua permitindo que o corpo elimine o açúcar que está em excesso no sangue, por meio da urina, evitando que ele promova danos aos órgãos e tecidos, incluindo os rins e o coração. A empagliflozina foi apontada como uma das inovações mais promissoras para 2017, com potencial de transformar os cuidados com a saúde, segundo a Cleveland Clinic (EUA).