Petrópolis fica de fora do programa de R$ 800 milhões para condomínios industriais

Petrópolis ficou de fora do programa do governo do estado que vai destinar R$ 800 milhões para a reforma de 10 condomínios industriais e a criação de mais 18 polos, além de linhas de financiamento. Nesta reforma entram condomínios como o de Santa Cruz, um dos maiores do Estado, e de Teresópolis, aqui na região serrana.

A grama do vizinho…

Já entre as 18 cidades escolhidas para a criação desses novos condomínio temos, ao lado aqui da gente, Nova Friburgo, Paraíba do Sul, Paty do Alfares e até a minúscula Areal. O que falta para a gente conquistar um desses polos? Articulação política?

Exemplo

O Distrito Industrial de Santa Cruz é da maior relevância para o estado. Possui mais de 15 grandes empresas instaladas, como Ternium, Gerdau, Casa da Moeda, Furnas e, mais recentemente, a Fiocruz. Juntas, elas geram mais de 18 mil empregos diretos.

Investigação independente

Taí uma coisa que nos deixou cheios de caraminholas na cabeça. Investigam o incêndio na garagem da PetroIta e Cascatinha, o Ministério Público, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros. E a prefeitura ainda contratou um perito independente para apurar as causas do incêndio já apontado, de bate-pronto, como tendo indícios de crime, de acordo com o poder público e com o Sindicato das Empresas de Transporte. Mas, não é muita gente investigando, não? E ainda precisa de um perito independente? E não seria não confiar nos órgãos competentes para tal? Capaz deles ficarem chateados…

Responsabilidades

E o vereador Hingo Hammes cobrou solução para a crise no transporte. E lá pelas tantas disse: “a prefeitura que é responsável por cobrar das empresas”. Não é não, Hingo. A prefeitura é responsável pela oferta de transporte público e não apenas cobrar das empresas. Se as empresas não estão dando conta, ela, prefeitura, é que tem que resolver. Do jeito que a prefeitura vem colocando as coisas dá a entender que ela está distante do problema e apenas gere o sistema.

Sem ônibus ainda

E a gente falou aqui nas páginas de Cidade que com o incêndio na garagem da Petro Ita e Cascatinha, ônibus substitutos estão fazendo até três linhas diferentes na mesma viagem. Isso deixa os veículos ainda mais lotados e a viagem fica incrivelmente mais demorada. É o caso das linhas Venezuela, Honduras e Gulf. Estão sendo feitas por um mesmo ônibus. Mas, também tem as que nem voltaram ainda como a Linha 607 (Caetitu), Linha 421 (Bairro Mauá) e Linha 480 (Quitandinha X Bingen).

Vai de bike

Nossas autoridades certamente não repararam, mas a gente já notou. Aumentou a quantidade de gente andando de bicicleta nesta crise dos ônibus. E sem faixa exclusiva para elas, é o povo se arriscando no meio do fluxo de carros e caminhões…

Tudo igual

Outra situação foi vivida esses dias pelos usuários da linha Capitão Paladini, na Castelânea. O ônibus da Master que substituiu o incendiado não teve forças para subir a via. Os passageiros tiveram que saltar e fazer o restante do percurso a pé para o ônibus conseguir chegar ao ponto final…

Tem dó, gente!

A vida do trabalhador à espera de condução neste período de crise do transporte agravada pelo incêndio na garagem da PetroIta e Cascatinha tá dureza. Pior é que a temperatura está caindo vide os 8°C esperados para hoje. Tá osso ficar eternamente nos pontos aguardando o ônibus seja de manhã ou à noite.

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