Petrópolis necessita de plano de retomada econômica
Segundo a Firjan sofremos a maior queda do PIB Fluminense dos últimos 17 anos. São 9,9 pontos percentuais.
Nada surpreendente diante das políticas públicas utilizadas para combater a pandemia ignorando a saúde econômica.
Julgo esse tema como vencido pelas discussões pretéritas.
A preocupação agora é com a morosidade na aplicação de um plano de retomada da economia. Que por óbvio esperamos que haja!
De fato o governo interino não detinha este plano em mãos. Compreensível, já que nosso prefeito foi candidato ao legislativo e se preparou para tal.
Contudo já se vão cinco meses e não percebemos, nós petropolitanos, as diretrizes claras e eficazes de retomada da economia.
Dada a urgência da pauta, o planejamento deveria ter ocorrido logo no início do mandato provisório. Mesmo com as dificuldades da interinidade!
Trazer um colegiado multidisciplinar para discutir o assunto, verificar a força de trabalho da prefeitura (pessoas, recursos, PPP em potencial…), e traçar um planejamento emergencial com aplicação imediata é imperioso.
Temos a percepção de que a administração age reativamente.
Isso é a contramão do planejamento, que antecipa as ações com a proatividade de quem sabe onde quer chegar!
Parafraseando Peter Drucher:
“A melhor forma de prever o futuro é criá-lo.”
E ele explica.
“O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras das decisões presentes.”
Que o bom Deus volte Sua face para nossa nação e em especial para nossa amada Petrópolis!