Um levantamento do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) aponta que Petrópolis registrou, no primeiro semestre, episódios de seca fraca a moderada. Os índices de julho ainda não foram divulgados, mas o esperado é que o cenário se repita na cidade. Apenas em março, quando houve um grande índice pluviométrico, é que a cidade registrou normalidade.
O Índice Integrado de Seca (ISS) para o mês de junho e para três meses anteriores apontou para a ocorrência de seca moderada. Já a média dos seis meses do ano, a classificação foi de seca fraca.
Segundo o Cemaden, a escala de três meses é indicada para avaliação dos impactos da seca na agricultura, especialmente para culturas de ciclo curto (90 dias). Já o recorte semestral, indica a condição de déficit hídrico de médio.
A Águas do Imperador já iniciou o funcionamento das captações alternativas do Rio da Cidade e Ponte de Ferro para reforçar a vazão. Segundo a concessionária, não há, no momento, risco de desabastecimento. A empresa reforça a importância do uso consciente da água, principalmente neste período de estiagem.
Neste ano, a cidade registrou episódios de ondas de calor e o chamado “veranico”, que é a ocorrência de temperaturas ligeiramente acima do normal para o período do ano. Em maio, por exemplo, uma onda de calor fez as temperaturas ficarem acima dos 30°C por diversos dias seguidos e houve pouco registro de chuva.
Até setembro, a condição deve continuar, segundo boletim do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é de chuvas ligeiramente abaixo do normal, com temperaturas até 2°C mais elevadas.