Petrópolis se destaca em olimpíada nacional de Astronomia: 84 medalhas

12/08/2021 17:51
Por Redação / Tribuna de Petrópolis

Assim como nos Jogos Olímpicos de Tóquio, os alunos da Escola Firjan SESI Petrópolis também subiram ao pódio, mas na Olimpíada Brasileira da Astronomia e Astronáutica (OBA). Oitenta e quatro estudantes receberam medalhas, sendo 16 de ouro, 43 de prata e 25 de bronze. Matheus Nery, aluno do Ensino Médio, teve nota alta e foi pré-selecionado para os treinamentos com outros jovens que deverão compor as equipes brasileiras que participarão da Olimpíada Internacional e da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia em 2022.

Cerca de 450 estudantes dos ensinos Fundamental e Médio participaram da prova realizada em maio. Foram mais de 900 mil inscritos, o maior número desde o lançamento da OBA, em 1998. Destes, cerca de 450 mil participaram por meio do formato digital. Mais de duas mil cidades estiveram representadas.

A diretora da Escola Firjan SESI Petrópolis, Bianca Mello comemora e acredita que o resultado mostra uma importante influência da escola no estímulo à pesquisa e a descoberta de novos valores e talentos em diferentes áreas de conhecimento. “Aqui no SESI os estudantes são estimulados constantemente a participar de propostas que promovam o desenvolvimento acadêmico e pessoal de cada um. A participação nas olimpíadas e avaliações externas em diferentes áreas, é oportunizada de forma recorrente aos nossos estudantes, considerando o interesse e as habilidades pessoais, respeitando as diferenças e valorizando o potencial individual”, explica.

A olimpíada tem como missão debater e compartilhar práticas pedagógicas voltadas as disciplinas de astronomia e astronáutica, além de divulgar o valor dessas ciências em âmbito regional. Dividida em quatro níveis – os três primeiros para alunos do ensino fundamental e o quarto, para os do médio – a prova é composta por dez perguntas: sete de Astronomia e três de Astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico.

A Olimpíada Brasileira de Astronomia conta com uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB), além de ter apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Universidade Paulista (UNIP).

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