Petrópolis só apresentou 8 planos de trabalho de reconstrução para o governo federal

21/05/2022 02:38

Passados 90 dias da tragédia das chuvas de 15 de fevereiro, a prefeitura até agora teve três planos de trabalho aprovados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e tem ainda outros cinco que estão em análise pelo governo federal. Depois de expirado esse prazo fica mais difícil. Podem ser pedidas mais obras, mas aí a prefeitura vai ter que apresentar uma boa justificativa para o encaminhamento não ter sido realizado no tempo hábil. E, neste caso, a análise e aceitação da justificativa serão feitas pelo Secretário Nacional de Defesa Civil. Ou seja, podia ter mais recursos se tivesse dentro do prazo legal apresentado mais projetos.

R$ 2,7 milhões empenhados

Os três planos de trabalho incluem R$ 1.004.290,51 para recomposição da Estrada do Juruá (Brejal), na Rua Guilherme Daumas Nunes e Rua Henrique João da Cruz, ambas na Estrada da Saudade. Mais R$ 1.386.855,98 serão destinados à Rua Sargento Fontes, na Castelânea e  recomposição da margem do rio e bancos da Praça da Liberdade. Também está incluído aí a muro de gabião e cortina atirantada para a Rua Visconde do Bom Retiro e recomposição da Rua Domingos Andrade Bastos, ambas no Centro. E, por último, R$ 314.086,25 para recomposição de servidão na Rua Pedro Elmer, no Itamarati.

Mais 5 planos de trabalho

Há a expectativa de liberação de mais R$ 6,3 milhões para mais cinco planos de trabalho que estão em análise: reforma da escola José Fernandes, no Alto da Serra, reconstrução de ruas e servidões na Taquara, Cascatinha, Nogueira, Quitandinha, Valparaíso, Floresta, Itamarati, Estrada da Saudade, Caxambu e Morin.  São 14 obras no total, todas de menor dimensão.  

Faltou jogo de cintura

Nesta contratação emergencial permitida no caso de calamidade pública era mais jogo que a prefeitura tivesse investido pesadamente em ter uma empresa de engenharia para ter mais projetos e, consequentemente, mais verbas federais.

Mais de oito mil pessoas vão passar pelo Parque de Exposições, em Itaipava, até amanhã, no I Festival de Vedanta e Autoconhecimento, evento que reúne práticas de yoga, meditação, alimentação natural e tudo o mais para uma vida saudável física, mental e espiritualmente.

Releva, gente!

O morador de Petrópolis devia dar uma colher de chá para o governo do Estado no caso da ligação Bingen-Quitandinha? Afinal, a promessa era concluir agora no final de maio, mas considerando que a cidade esperou 84 anos…

 “Lembrei de nós”

O show de Oswaldo Montenegro, que aconteceria em abril, no Teatro Santa Cecília, foi adiado por conta das chuvas. A nova data é dia 16 de junho.

Single do saudade

O balanço do soul brasileiro guia a sonoridade de “interação mente-matéria”, parceria inédita entre dois dos principais novos nomes do cenário indie nacional. saudade, projeto do cantor, compositor e multi instrumentista Saulo von Seehausen, que é de Petrópolis recebe o vocal da indicada ao Grammy Latino Bibi Caetano para cantar sobre o poder da mente. O single chega às principais plataformas de música e serve como mais um gostinho do novo disco de saudade, “bem vindo, amanhecer”.

Dor de cabeça

O prefeito Rubens Bomtempo vai ter probleminhas com a falta de uma Coordenadoria de Direitos Humanos, braço do executivo em que ele ‘nomeou’ a ex-secretária de Assistência Social Karoline Cerqueira. Na verdade o cargo não existe e Karoline está nomeada como Assessora Especial de Governo do Gabinete.

Mas, gente…

O presidente da Comissão especial das Chuvas na Alerj, Rodrigo Amorim, reclamou que o prefeito Rubens Bomtempo desrespeita o colegiado e entrega documentos ao deputado Luiz Paulo que não faz parte do grupo, mas preside a Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa. “É feitiche”, diz Amorim.

Ana Kutter faz isso com a gente: produz imagens que deixam a cidade ainda mais linda do que ela já é!

Abrigão da Floriano

Talvez não tenha sido mesmo a melhor das ideias comprar aquele prédio de 32 apartamentos na Floriano Peixoto para servir como abrigão. Coforme a gente antecipou aqui o prédio, ainda em inventário, foi pago em juízo até o desenrolar final. Fora que o último andar precisa de reforma para se tornar habitável. Longe de a gente se meter, mas não é feio voltar atrás na ideia.

Mudança de planos

O prédio inicialmente foi ‘adquirido’ para servir mesmo de moradia. Mas como são 22 quitinetes e 10 apartamentos de um quarto se chegou à conclusão de que não tem como famílias desabrigadas numerosas se virarem em um espaço tão apertado. Aí se pensou em usar o prédio apenas como um abrigo provisório. Aí de improviso em improviso o negócio acaba não dando certo. Dá tempo ainda de desistir.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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