Petrópolis tem a maior taxa de homicídios da década

O ano de 2018 foi o que mais registrou assassinatos da última década, segundo dados do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP) divulgado nesta segunda (21). No ano passado, foram 34 homicídios registrados nas duas delegacias de polícia – 105ª (Retiro) e 106ª (Itaipava). Índice parecido só foi registrado em 2008, quando o município contabilizou 35 crimes.

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De acordo com os dados do Instituto de Segurança Pública, no ano passado, a taxa foi de 11 homicídios por cada 100 mil habitantes. Em relação, a 2017, o aumento de assassinatos foi de 6%, quando foram registrados 28 crimes. Uma taxa de nove mortes violentas para cada 100 mil moradores.

O menor índice de homicídios, levando em consideração a população, foi registrado em 2013, quando foram 10 assassinatos. Uma taxa de três crimes violentos para cada 100 mil moradores. As maiores taxas foram contabilizadas em 2007 e 2008, com 12 crimes para cada 100 mil habitantes.

Também houve aumento nos registros de homicídio em relação aos meses de dezembro e novembro de 2018. Houve apenas um crime desta natureza em novembro, enquanto no mês passado, foram contabilizados quatro assassinatos.

Os boletins de ocorrência de tentativas de homicídio também tiveram um aumento expressivo nos últimos doze meses. No ano passado, foram 72 crimes deste tipo, enquanto em 2017, foram 46 casos, ou seja, um aumento, de 56%. De acordo com levantamento do ISP, desde 2003, a cidade não registrava tantas tentativas de assassinatos.

Outros crimes, como estupro, roubos e furtos também tiveram aumento em um ano. Os casos de estupro aumentaram 2% (141 registros em 2018 e 139 em 2017) e os furtos tiveram um aumento de 9,2% (2.174 em 2018 e 1.990 em 2017). Já os registros de roubos tiveram um crescimento menor, apenas 0,3% (389 no ano passado, e 388 em 2017). 

Entre os casos de roubo, os assaltos a pedestres foram os que mais aumentaram: 11% em 12 meses. Foram 189 registros em 2018 contra, 170 em 2017. Os roubos a estabelecimentos comerciais cresceram 10% em um ano e os assaltos a residência, 5%.