Petrópolis tem mais de oito mil pessoas consideradas obesas

28/out 15:34
Por Maria Julia Souza I Foto: Divulgação

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é que 700 milhões de pessoas serão obesas e 2,3 bilhões de adultos estarão acima do peso em 2025. Considerada uma doença crônica pela OMS, a obesidade atinge 8.441 petropolitanos, segundo dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN).

Ainda de acordo com a organização, a condição é um problema de saúde pública que afeta pessoas de todas as idades e grupos sociais. Os números compilados pelo SISVAN mostram que, entre as pessoas obesas na Cidade Imperial, 6.096 são adultas, 1.081 são adolescentes, e 1.264 são crianças.

Entre os adultos, há uma diferenciação entre os graus de obesidade. O Grau I da doença atinge 3.302 petropolitanos. Já o Grau II afeta 1.702 pessoas, e o Grau III, também conhecido como obesidade mórbida ou grave, abrange 1.092 adultos.

Entre os adolescentes, 860 são afetados pelo Grau I da doença, enquanto 221 estão no estágio de obesidade grave. No recorte entre as crianças, os pequenos de 0 a 5 anos somam 345 casos, e os de 5 a 10 anos registram 919 obesos. Não há divisão por tipos de obesidade entre as crianças.

Doença atinge mais o gênero feminino

O gênero feminino concentra o maior número de pessoas obesas entre adultos, adolescentes e crianças. Ao todo, são 6.426 mulheres e 2.015 homens.

Entre os adultos, as mulheres concentram 5.203 casos de obesidade. Desse total, 2.739 são atingidas pelo Grau I, 1.489 pelo Grau II, e 975 pelo Grau III. Já entre os homens, 563 são afetados pelo Grau I, 213 pelo Grau II, e 117 pelo Grau III.

Já entre os adolescentes, 494 meninas são afetadas pelo Grau I da doença e 129 pela obesidade grave. Nos meninos, são 366 casos de Grau I e 92 no estágio grave da doença.

Por fim, entre as crianças de 0 a 5 anos, os meninos concentram a maior parte dos casos, com 192 registros. O mesmo ocorre na faixa etária de 5 a 10 anos, onde 472 meninos são atingidos pela doença. Entre as meninas de 0 a 5 anos, são 153 casos, e entre 5 a 10 anos, 447 meninas são afetadas.

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