Petrópolis tem primeiro caso confirmado de monkeypox

20/08/2022 13:28
Por Redação/Tribuna de Petrópolis

Petrópolis teve a confirmação, nesta sexta-feira (19), do primeiro caso de varíola dos macacos – monkeypox. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Saúde, se trata de um homem de 45 anos, que “possivelmente contraiu a doença em outra cidade, pois esteve visitando um município do Estado, que tem maior número de registros da doença”. Segundo a pasta, que não deu mais detalhes sobre a recuperação do paciente e também não divulgou o nome da cidade visitada pelo homem, o prefeito Rubens Bomtempo já convocou o Comitê Científico para alinhamento de medidas sanitárias. A reunião está marcada para a próxima quinta-feira, às 15h, na Fiocruz, no Valparaíso.

“Estamos atentos e acompanhando possíveis evoluções no número de casos no município. Antes mesmo do surgimento de casos suspeitos na cidade, nossas portas de entrada de urgência e emergência já estavam preparadas com equipes orientadas para os encaminhamentos necessários”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.

De acordo com o secretário de Saúde, Marcus Curvelo, o primeiro atendimento do paciente aconteceu no dia 11 de agosto no Hospital Municipal Nelson de Sá Earp, onde a amostra de sangue e secreção foram colhidas e encaminhada para a realização de exames laboratoriais. “O paciente foi comunicado sobre o resultado positivo, porém, já permanecia isolado desde a classificação como caso suspeito da doença. Além deste caso confirmado, entre os meses de julho e agosto, a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica recebeu outras três notificações. Duas delas foram descartadas e uma permanece em análise”, explica.

Em caso de sinais e sintomas, que incluem febre, dor de cabeça, nas costas e muscular, erupção cutânea, calafrios e cansaço o paciente deve procurar qualquer uma das unidades de emergência do município, como UPAs Cascatinha, Centro e Itaipava ou Pronto Socorro Leônidas Sampaio. Já gestantes e puérperas devem procurar atendimento no HAC. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode se prolongar por até 21 dias.

Por meio da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, a Secretaria de Saúde já realizou dois alertas epidemiológicos e uma nota técnica para todas as unidades de saúde, desde atenção básica, até as áreas de urgência e emergência e hospitalar, criando o fluxo para garantir a notificação de todos os casos suspeitos.

Para se prevenir da doença, é necessário evitar contato com pessoas com diagnóstico confirmado até a cicatrização das feridas. Também é essencial manter medidas sanitárias como o uso de álcool em gel e lavar as mãos com água e sabão.

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