Petrópolis tem queda na geração de empregos entre as mulheres em 2023

08/mar 08:36
Por Maria Julia Souza

Segundo dados do Novo Caged, do Governo Federal, Petrópolis gerou 985 novos postos de trabalho para as mulheres ao longo de 2023, sendo a sua maioria registrada em lojas e mercados. O número é menor em comparação a 2022, quando o saldo foi de 1.411 vagas criadas. 

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De acordo com os dados, ao longo do ano, a cidade teve 13.498 admissões realizadas entre as mulheres e 12.513 desligamentos. Nos meses de janeiro, março e dezembro, o município registrou um saldo negativo de 23, 10 e 147 vagas, respectivamente.

Já o mês de junho foi o período em que mais vagas foram criadas para as mulheres, com 331 oportunidades. Na sequência, aparecem os meses de novembro (300), agosto (189), fevereiro (93), setembro (85), outubro (55), maio (46), abril (39) e julho (27).

A maioria das oportunidades foram registradas em lojas e mercados, com 650 novos postos de trabalho. Em seguida aparece a produção de bens e serviços industriais, com 136.

Números no estado

Ao longo do ano, em todo o estado do Rio de Janeiro, foi registrado um saldo de 32.071 novos postos de trabalho sendo criados entre as mulheres. Foram realizadas 273.886 admissões e 241.815 desligamentos.

Empresa se destaca por índice de mulheres que ocupam cargos de liderança

Na contramão dos números divulgados pelo Novo Caged, a empresa multinacional brasileira, CRAS Brasil, que tem sede na cidade Imperial, tem 69% dos seus cargos de liderança na cidade ocupados por mulheres. Atualmente, 36% das mulheres que trabalham na empresa em Petrópolis – 25 no total, atuam em posições de decisão, enquanto que o mesmo índice para os homens é de 7%.

Em 2019, três mulheres ocupavam cargos de liderança na empresa. Já neste ano, o número passou para nove.

“É uma mudança gradativa e que nos enche de orgulho, que considera não apenas o objetivo de atingir a equidade de gênero, mas principalmente de ajudar a desenvolver os profissionais dentro de casa”, disse Fabiana Moreira, gerente de Recursos Humanos da CRAS Brasil.

No Brasil, a empresa tem 47,6% dos seus cargos ocupados por mulheres, sendo que 16% delas – 62 no total, atuam em posições de decisão.

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