Plano que vai atualizar áreas de risco fica pronto só em fevereiro

A revisão do Plano Municipal de Redução de Riscos e Movimentos de Massa para o primeiro distrito só ficará pronta depois de fevereiro quando se completa dois anos da tragédia das chuvas. O estudo deve dizer se o déficit habitacional – 12 mil casas em 234 áreas de alto risco – aumentou em função das chuvas de 2022.  Este estudo atualiza o anterior, de 2017, que mostrava estes números, um total de 47 mil pessoas morando nesta situação.

Viagem no tempo

O processo também é emblemático: foi iniciado em 2022, mas a licitação ocorreu em março deste ano e a autorização para início dos trabalhos, estimados em seis meses, foi dada apenas em agosto. Estranhamente o contrato foi assinado em maio, mas publicado no Diário Oficial com a data de 22 de abril.  De qualquer forma, só fica pronto, se não houver prorrogação de prazo, em 14 de fevereiro, um dia antes da data que marca os dois anos da tragédia das chuvas.

Despedida

A presença maciça de políticos de diversas esferas e representantes de entidades empresariais na sua missa de despedida, sábado, na Catedral, mostrou a força não apenas do líder religioso, mas de uma personalidade de fibra que foi fundamental em momentos difíceis para a cidade. E a Catedral esteve repleta de fiéis, cena que vem se repetindo em todos os momentos do bispo em encontros com a comunidade católica. Dom Gregório, que deixa a diocese para ser arcebispo em Fortaleza, deixou uma marca indelével em Petrópolis pelo pulso forte e ao mesmo tempo sereno que ajudou a conduzir tempos de crises.  

Essa, não!

E o prefeito Bomtempo anunciou com pompa concurso público para a CPTrans, com a oferta de 623 vagas, sendo 73 para contratação imediata e 550 para formação de cadastro de reserva. A única função que vai ter mais vagas imediatas é de agente de trânsito com 40 postos a serem preenchidos de pronto.  Os agentes ficam nas ruas para, entre outras coisas, colocar em prática as normas de mobilidade. Mas neste concurso, a CPTrans prevê 10 vagas, mas todas em cadastro de reserva, para engenheiro de tráfego, uma função primordial se a gente quer melhorias, planejamento, técnica…

É uma ideia!

E a Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovou uma lei totalmente redigida pelo ChatGPT, de inteligência artificial. Ninguém notou, tão pouco o prefeito, Sebastião Melo, que sancionou a norma. O vereador que propôs a lei, Ramiro Rosário, disse que foi proposital, justamente para verificar se alguém ia perceber. Não, sei, não. Isso nos dá uma ideia: e se não precisar mais de vereador e a gente usar o ChatGPT?

Coletes

E nossos vereadores estão indo às ruas fiscalizar ônibus e escolas com aqueles coletes que resolveram usar para dar aquele imagem de ‘estou trabalhando’. Mas, funciona?

Contagem

E Petrópolis está há 207 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

Antes tarde…

E a Câmara de Vereadores convocou a Enel para uma audiência pública hoje, às 18h30, para questionar como será a operação da empresa nas emergências de verão.  Querem saber como será o plano de contingência e quantidade de maquinário e pessoal de plantão. Mas vai uma grande distância entre o que a empresa anuncia e o que aparece de apoio na hora do pega-pra-capar.

Como assim?

Segundo o vereador Junior Paixão, no último apagão, foram 51 mil pessoas prejudicadas com falta de energia. Ele tascou o seguinte do plenário da Câmara: “é fácil falar da Enel e da Águas do Imperador porque são concessões horríveis que deixam a cidade triste”. Faltou dizer que são bobas e feias. E emendou com o seguinte: “porém, está difícil para estas empresas”. Ô vereador, se tá ruim pra elas, imagina para a gente…

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