Plataforma com atividades pedagógicas da prefeitura já teve mais de 50 mil acessos

28/04/2020 15:15

Com uma semana de funcionamento, a plataforma “Educa em Casa”, criada pela Secretaria de Educação para fornecer atividades pedagógicas complementares para os mais de 41 mil alunos da rede, já registrou 53 mil acessos. A página foi criada sem custos para o município: as atividades são programadas por profissionais da Secretaria de Educação e o armazenamento está no próprio site governamental do município. No endereço há atividades lúdicas, dicas de leitura e atividades para a educação infantil e ensinos fundamental e médio, além de orientações por parte da educação especial. As informações podem ser acessadas por alunos e pais e responsáveis neste link.

“A página é oficial, foi formulada sem custo nenhum para o município e já está sendo utilizada pelos gestores que estão orientando a realização dos conteúdos propostos. Importante salientar que as atividades são complementares, não substituem as aulas presenciais”, afirma o prefeito Bernardo Rossi.

Na plataforma, há os ícones Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Especial. Os responsáveis por cada departamento adicionaram os conteúdos ao site para auxiliar os alunos, professores e os pais. A plataforma será alimentada semanalmente.

“Estamos passando por um momento delicado, estão todos se ajustando a essa nova realidade e agradeço o auxílio dos professores e apoio dos gestores na orientação com relação ao uso da plataforma. Os alunos que não têm acesso a internet receberão as atividades de forma impressa. Esse planejamento também está sendo feito”, explica a secretária de Educação, Marcia Palma.

As atividades propostas são complementares, portanto não substituem a carga horária letiva obrigatória que deverá ser cumprida no retorno às aulas presenciais, após a quarentena.

“Estamos aguardando as orientações com relação à retomada do ano letivo Enquanto isso, temos que tentar manter o vínculo entre o aluno e a escola e a plataforma também tem esse objetivo”, acrescenta Marcia Palma.

Além das atividades, os estudantes encontram no Educa em Casa: jogos, propostas de projetos, uma biblioteca e visitas virtuais a museus. As atividades complementares também trazem dicas de leitura e atividades lúdicas que abordam temas que envolvem matemática, língua portuguesa, hábitos de higiene, geografia e história. Todas as atividades destacam as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

“O Educa em Casa inaugura um futuro em nossa cidade. Em um momento tão difícil para a sociedade ele aproxima escolas, professores, estudantes e famílias. Um ambiente virtual bonito e de fácil acesso. Vale a pena conferir”, comentou o diretor da EM Alto Independência, Carlos Magno.

Escolas devem acompanhar as atividades

Os gestores das escolas devem acompanhar os alunos no que diz respeito ao cumprimento das atividades e orientação, inclusive para os pais. As escolas já mantêm uma forma de comunicação contínua com os responsáveis e poderão, através desse atendimento – que pode ser via telefone, internet, e-mail ou WhatsApp, ter uma noção de como as turmas estão se apropriando do material disponibilizado no site. O mesmo deve acontecer com quem não tem acesso à internet: os conteúdos serão disponibilizados de forma imprensa e os gestores podem tirar as dúvidas desses pais através do telefone.

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