PM é baleado quando voltava para casa em Guarulhos; SP tem alta de violência contra policiais

13/fev 10:26
Por Renata Okumura. Com Caio Possatti e José Maria Tomazela / Estadão

Um policial militar, de 37 anos, foi baleado na madrugada do domingo , 11, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. A ocorrência foi registrada na Avenida Bartolomeu de Carlos, no bairro Picanço.

Ninguém foi preso até o momento. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado, são feitas buscas para identificar e prender os envolvidos.

Conforme a investigação, policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e apuraram que a vítima voltava do trabalho em sua motocicleta, quando o garupa de uma moto disparou contra o policial, que foi encaminhado ao Hospital Geral da cidade. O quadro de saúde dele é estável.

O local foi periciado e o caso registrado como homicídio tentado no 1º DP de Guarulhos.

Alvos de ocorrências violentas

Entre 4 e 7 de fevereiro deste ano, policiais foram alvos de ao menos sete ocorrências violentas na cidade de São Paulo, Região Metropolitana e litoral. No dia 6, um policial civil do Departamento de Entorpecentes (Denarc) morreu após ser baleado durante assalto na Pompeia, zona oeste da capital paulista.

A alta da violência no litoral fez a Secretaria da Segurança transferir seu gabinete para Santos.

Na região, houve pelo menos três policiais assassinados e a Operação Verão, que aumentou o policiamento ostensivo, deixou pelo menos 18 mortos – parte deles não tinha envolvimento com o crime, segundo parentes. A pasta estadual diz investigar os casos.

“Nossa família está dilacerada e ninguém liga”, disse o policial civil Antônio Marcos Cosmo, de 52 anos, pai do soldado da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Samuel Wesley Cosmo, de 35, assassinado em Santos no dia 2.

Ele é pai também do PM Kennedy Willian Cosmo, morto em serviço por bandidos em abril de 2018.

Ao comentar os assassinatos de agentes ao longo do último mês, a Secretaria da Segurança afirmou ainda não ver uma tendência e diz que atua para reprimir a criminalidade.

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