Polícia Civil continua investigando assaltos a lojas do Centro
A polícia civil continua investigando os assaltos a grandes estabelecimentos da cidade, como os registrados nas Casas Bahia, Ricardo Eletro e Claro. Os agentes que estão a frente do caso têm focado nos receptadores dos produtos roubados para chegar até os suspeitos. Vale ressaltar que na maior parte dos casos os compradores dessas mercadorias não sabem que elas são provenientes de roubos e/ou furtos. A investigação também tem o objetivo de identificar se as ações criminosas estão ou não interligadas.
Em junho o assalto na Ricardo Eletro, localizada na Rua do Imperador, chamou atenção. O crime foi cometido de manhã por três suspeitos. Um dos acusados chegou a ser detido pela polícia militar. Com ele foram encontrados na época 368 aparelhos celulares. A quantidade exata do material que havia sido levado não chegou a ser divulgada. Mas especulou-se que mais de 800 celulares tenham sido roubados.
No mês seguinte as lojas Caçula e Vivo, também localizadas na Rua do Imperador, foram furtadas. Os bandidos levaram um cofre, projetores e alguns produtos da papelaria Caçula e na loja da Vivo furtaram os celulares que estavam nas vitrines, além de todo o estoque eletrônico da loja, cerca de 120 celulares. Os furtos só foram percebidos quando os funcionários chegaram para trabalhar. Os ladrões entraram nas lojas através de buracos feitos nas paredes com marretas.
Já em agosto, quase dois meses após o assalto na Ricardo Eletro, foi a vez da loja de celulares Claro, localizada no Shopping Quartier, na Rua do Imperador, ser assaltada. Três homens levaram 49 aparelhos de celular, 9 roteadores e 3 molders. O assalto ocorreu no fim da tarde e ninguém foi preso. Na época o setor de roubos e furtos, afirmou que o crime não tinha ligação com o furto realizado nas lojas da Vivo e Caçula.
Já no início deste mês, três dos quatro suspeitos de tentar assaltar a loja das Casas Bahia, da Rua do Imperador, foram detidos pela polícia militar com diversos celulares que totalizavam uma carga de R$ 300 mil. Todos os acusados são moradores da Comunidade do Arará, no bairro de Benfica no Rj, e afirmaram nunca ter cometido crimes em Petrópolis, informação que vem sendo investigada pela polícia civil.