Polícia Civil procura suspeito de matar um homem a golpes de marreta e facada, por dívida de R$ 100, no Alcobacinha

10/01/2022 18:55
Por Redação/ Tribuna de Petrópolis

A Polícia Civil está à procura de Emanoel Sérgio Simões da Silva, indiciado pela morte de Bruno Monteiro da Silva, conhecido como “Tchoco”, que ocorreu no bairro Alcobacinha, em abril de 2020. Segundo a investigação, Bruno teria sido morto brutalmente com golpes de marreta e degolado, seu corpo teria sido esquartejado e seus pedaços espalhados por lixeiras do bairro. Segundo a polícia, o motivo do crime teria sido uma dívida de R$ 100. O caso foi investigado na 105ª Delegacia de Polícia (Retiro). 

Um segundo envolvido no crime, Bruno Tadeu Sampaio Pittzer está preso, sendo indiciado por ocultação de cadáver, já que teria ajudado Emanoel a jogar os sacos plásticos com pedaços do corpo em diferentes lixeiras do Itamarati. 

Segundo investigações, o crime ocorreu na noite do dia 22 de abril de 2020, na casa de Emanoel. O autor teria atraído a vítima à sua residência, onde fingiu lhe servir cocaína, dando a ele fermento em pó para cheirar. Ao se abaixar para consumir o pó, Bruno teria sido golpeado na cabeça com a marreta. Ao ver que a vítima ainda estava viva, Emanoel teria usado uma faca e lhe cortado a garganta. 

As investigações apontam que o motivo seria uma dívida de R$ 100 que Bruno teria contraído na compra de drogas. Ainda segundo o inquérito policial, na manhã seguinte, Emanoel tentou queimar o corpo de Bruno, no entanto, como o fogo não consumiu todo o cadáver, usou uma máquina de cortar azulejos – uma maquita –  para desmembrar o cadáver, e os pedaços colocados em sacos usados para acondicionar entulho. Somente à noite, com a ajuda do comparsa, os sacos foram deixados nas lixeiras. 

De acordo com a Polícia, após os crimes, Emanoel apagou as imagens das câmeras de segurança de sua casa que mostravam Bruno entrando e toda a movimentação capturada acerca da vítima. Poucos dias depois, Emanoel deixou o endereço, não sendo mais visto na comunidade. 

O desaparecimento de Bruno Monteiro chegou a ser registrado por familiares na 105ª DP, mas as investigações tomaram rumo após testemunhas serem ouvidas. A Polícia afirma que mesmo 8 meses após o crime, peritos policiais conseguiram recolher material genético da vítima na ferramenta usada para esquartejar Bruno, encontrada na casa do suspeito pelo assassinato. A identificação foi possível com a comparação do DNA de familiares da vítima. 

Denunciado pelo Ministério Público, Emanoel deverá responder por homicídio triplamente qualificado, além de vilipêndio e ocultação de cadáver. Ele também é acusado de fraude processual por ter apagado as imagens de câmeras de segurança.

A Polícia Civil divulgou o número de WhatsApp (21) 98849 6099 do Disque-Denúncia para receber informações que possam levar ao paradeiro de Emanoel. O sigilo é garantido, segundo a polícia.

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