Policiais da 106ª DP prendem capitão da PM por homicídio qualificado

21/03/2020 15:39

Na manhã deste sábado (21), policiais civis da 106ª DP (Itaipava) cumpriram um mandado de prisão preventiva em desfavor do Capitão da PMERJ Francisco K. em virtude de um homicídio qualificado e uma tentativa de homicídio. Apesar disso, de acordo com o advogado Paulo Furchi, a prisão preventiva foi uma ação desmedida.

Ainda de acordo com ele, Francisco K. foi ouvido em sede policial na época do crime, e nunca mais prestou depoimento sobre o caso. Diante disso, o advogado tomará as medidas judiciais cabíveis para reverter a decisão da prisão preventiva. “Não existe nenhuma prova que comprove a autoria do crime por parte do meu cliente. Muito pelo contrário, temos evidências de que ele não poderia ser o autor do homicídio, e da tentativa de homicídio”, afirmou.

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O crime ocorreu o dia 6 de agosto de 2009, às 20h30, na Rua Álvaro Machado, no São Sebastião. Na ocasião, Francisco K. disparou diversas vezes, com uma pistola calibre 38, contra Fernando Vacaldi Rabelo e Eugênio Moisés Lopes Filho.

Os tiros atingiram fatalmente Eugênio Moisés Lopes Filho, que faleceu dezessete dias após o crime, em decorrência dos ferimentos. O alvo principal do policial era Fernando Vacaldi, que também foi atingido por um disparo nas costas e um na mão. Apesar dos ferimentos a vítima não morreu.

Dez anos após o crime, foi feita a exumação do corpo de Eugênio, e realizadas diversas diligências imprescindíveis para a resolução do caso, que de acordo com a Polícia Civil corroboraram integralmente todo o acervo probatório produzido à época do fato.

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Ainda de acordo com a investigação, o crime ocorreu por motivo fútil, após uma discussão em uma casa noturna, poucos meses antes, envolvendo o policial e Fernando, a vítima sobrevivente. Francisco ficou irritado por ter sido repreendido por Fernando, que era segurança do estabelecimento na época. De imediato o acusado ameaçou a vítima e a aguardou do lado de fora do local para se vingar. No entanto, Fernando conseguiu sair do estabelecimento sem ser notado.

Duas semanas após a discussão, Francisco tentou matar Fernando novamente, quando ele chegava em casa. Apesar disso, os disparos atingiram Eugênio, que era vizinho de Fernando, e morreu dias após o crime.

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