Políticos do Rio ganharam dinheiro da Odebrecht

Os nomes de 25 políticos do Estado do Rio, de vários partidos, constam de planilhas apreendidas pela Polícia Federal – ao lado de outros mais de 200 políticos de outros estados – em que, supostamente, a empreiteira Odebrecht registrava as doações feitas a candidatos ou não. O juiz Sérgio Moro, que dirige o processo Lava Jato decretou sigilo no processo a que as planilhas foram anexadas, o que dificulta estabelecer se os valores são relativos a propina ou se foram declaradas à Justiça Eleitoral.

As planilhas incluem valores e datas de pagamentos. Vários nomes de autoridades são acompanhados de apelidos. O prefeito Eduardo Paes é chamado de Nervosinho; o ex-governador Sérgio Cabral, de Proximus; enquanto Jorge Picciani é tratado como Grego, Eduardo Cunha como Caranguejo e Lindbergh Farias, de Lindinho.

O maior valor teria sido recebido pelo prefeito do Rio, R$ 3 milhões. O governador Luiz Fernando Pezão, a ex-governadora Rosinha Garotinho, hoje prefeita de Campos, segundo as planilhas receberam, cada um, R$ 1 milhão. Valor idêntico é atribuído ao prefeito de Macaé, Dr. Aluízio. O ex-governador Sérgio Cabral aparece como beneficiário de R$ 500 mil.

Confira a íntegra das planilhas: