Poluição sonora é crime

07/03/2019 12:30

Sinceramente, não sei a quem cobrar, mas, em Petrópolis, tem muita gente, nos mais diversos setores, municipal, estadual e federal, que recebe seu salário todos os meses, e quem paga é o povo que nada tem de volta, ou pouca coisa em termos de retorno de serviços.

Leis Municipais existem, mas ninguém fiscaliza porque, ou não tem profissional capacitado para tal, ou não tem equipamento com reconhecimento do Inmetro para tal. 

Pergunte a qualquer morador dos prédios do Centro Histórico, da subida do bairro Quissamã, Caxambu ou qualquer outro de nossa cidade, como é difícil dormir à noite. Pior ainda, se precisar dormir de durante o dia, por que trabalha a noite. Pergunte a quem tem doente em casa o fazer com os barulhos das motos, que nos últimos anos, mesmo as mais modernas e caras, têm a substituição de suas descargas por outras de fundo de quintal que dizem, produzem mais adrenalina para quem acelera. Ou nos casos das motos de menor cilindrada, o barulho serviria aos automóveis que estão chegando e vão passar de qualquer jeito, além das irritantes buzinas de bi-bi-bi!

Pergunte a quem fica nas filas de ônibus na Paulo Barbosa, no Bosque do Imperador ou pelas nossas ruas e avenidas, o barulho (dizem que é som!) em nossas carroças (chamadas também de carros), que eles insistem, que o pedestre tem que ouvir aquelas coisas horrorosas chamadas de não sei o quê.

E o que nossas autoridades fazem: nada absolutamente nada. Enquanto isso, os ouvidos do povo perde a cada dia um pouco da qualidade de ouvir, e o deles, os proprietários que dizem que o corpo é deles, ficam mais surdos a cada dia. No fim da história, quem vai pagar pelas próteses e tratamento é o SUS. E quando eles não tiverem condições de trabalhar, a Previdência, que  somos todos nós. Afinal: para que servem nossas autoridades?

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