Pombos invadem praças e preocupam frequentadores

18/05/2018 12:10

Uma cena chamou a atenção de quem passava pela Praça da Liberdade, uma mulher, moradora de rua, caminhava pela praça acompanhada por um bando de mais de 30 pombos. Isso porque, a mulher tem o hábito de alimentar os pombos no local, e na expectativa de ganhar mais alimento, os animais a seguiam por todo lado. Além dela outros frequentadores costumam distribuir alimentos aos pássaros. Um gesto que a princípio parece inocente, mas que está contribuindo para a proliferação de pombos nas praças do Centro Histórico. 

Além da Praça da Liberdade, a Praça da Inconfidência, Praça Dom Pedro e Praça Bosque do Imperador também estão lotadas de pombos. Eles tentam entrar nos estabelecimentos próximos, sujam os bancos, os carros e até a cabeça de algum distraído. A situação tem chamado a atenção e, principalmente, preocupado frequentadores e comerciantes próximos a estes locais. 

“Sempre tiveram muito pombos aqui, a quantidade assusta mesmo. Muita gente tem medo, ficam constrangidas com a quantidade de pombos. Existem métodos de controle de pombos, e tem que haver mesmo, porque eles podem transmitir doenças”, alertou Eder Carlos ventura, que trabalha como pipoqueiro há 13 anos, na Praça da Liberdade. 

De acordo com a Coordenadoria de Vigilância Ambiental, estes animais se alimentam preferencialmente de grãos, sementes, frutos e insetos. E no Centro Histórico, há pessoas que disponibilizam milho, pães e restos de refeições, essa oferta excessiva de alimentos favorece a reprodução dessas aves. 

O comerciante João Paulo de Souza, que trabalha há 8 anos em uma barraca de churros na Praça da Liberdade também se preocupa com a quantidade de pombos. Ele conta que já até presenciou pombos tentando pegar comida da mão dos seus clientes. “Os pombos estão com fome, o animal também não tem culpa. E por isso muita gente tenta ajudar, compram petiscos e distribuem para os pombos, mas isso acaba atrapalhando”, destacou.

A Coordenadoria de Vigilância Ambiental informou que orienta os visitantes das praças e outros locais públicos sobre a importância de diminuir a oferta de alimentos aos pombos. A Coordenadoria destaca que a menor oferta de alimentos contribui para a redução gradativa e natural destas aves nas áreas urbanas. E reforça que é crime ambiental apreender, maltratar e matar os pombos. 








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