Precisamos preservar nossas florestas

Nas últimas semanas, um tema que está sendo debatido no mundo inteiro é a questão ambiental. As queimadas na Amazônia, que se intensificaram no último mês, foram o estopim para gerar uma preocupação global com o meio ambiente. As queimadas, a preservação e o avanço do homem sobre a natureza, por outro lado, não são temas recentes. A preservação ambiental está assegurada na Constituição de 1988.

Como já dizia John Kennedy: “O laço essencial que nos une é que todos habitamos este pequeno planeta. Todos respiramos o mesmo ar. Todos nos preocupamos com o futuro dos nossos filhos. E todos somos mortais”. Assim, todos temos que estar unidos em busca de uma harmonia ambiental, em todos os sentidos possíveis.

É importante salientar que, por mais que a opinião pública volte os olhos para a questão na atualidade, desde 2014 são registrados aumentos nas queimadas em nossas florestas. Uma situação intolerável, fruto de gestões que não demonstraram o apreço e o empenho necessários para o desenvolvimento sustentável. Por mais que tenham existido iniciativas de proteção, ainda assim se demonstram fracas e ineficientes.

Toda a situação, que se alastra no Brasil neste momento, demonstra um espaço para seguir um fluxo diferente, buscando uma forma de avançarmos, respeitando o espaço das nossas florestas, principalmente da Amazônia, uma região que é um dos grandes tesouros da nossa humanidade. Assim, podemos repensar a forma que nós tratamos o meio ambiente que pode ser concomitante ao desenvolvimento econômico e social da nossa Nação.

Nesta semana ocorrerá, na próxima quinta-feira, o Dia da Amazônia, data criada para conscientizar a população sobre a importância da maior floresta tropical do mundo para o planeta. A data faz referência ao decreto, do então Imperador Dom Pedro II, que criou a Província do Amazonas, atual Estado do Amazonas, em 1850. Um momento emblemático, que não poderia passar de forma despercebida, principalmente neste momento.

Com tanta relevância, as nossas florestas não podem simplesmente acabar, tornando-se, apenas, parte da história. Segundo a CNT/MDA, em pesquisa divulgada na última semana, 93,5% dos brasileiros afirmam que a preservação das florestas é algo considerado muito importante. Como é afirmado na citação que fiz no início deste texto, é necessário pensar nas gerações futuras. Até mesmo aqui, no município de Petrópolis, que é abraçado pela Mata Atlântica em toda a sua extensão. Não podemos deixar a importância de nossas florestas serem descartadas pela ganância e o crescimento descontrolado. Na cidade, podemos criar formas de conscientização da questão, preservando toda a mata que está ao nosso redor.

Este tipo de política, com fiscalização e ação sobre a questão ambiental, pode proporcionar um crescimento diferenciado. Transformando-nos em uma vanguarda para os outros municípios. Precisamos fazer a nossa parte aqui, para que o futuro de nossos filhos, possa ser com um pensamento diferente sobre o nosso mundo.

Enfim, este problema que está sendo debatido, neste momento, por todo o mundo, é realmente importante. Mas novamente reafirmo a necessidade de entendermos que isto não é um problema atual. A questão das queimadas teve seu auge em 2004. Ainda assim, não podemos desconsiderar a importância do que está ocorrendo na atualidade. Fico triste pela situação intolerável que se apresenta, de destruição, mas gostaria que isto fosse um despertar para que nós todos possamos pensar de forma mais ampla e consciente sobre o nosso futuro.