Preço médio da gasolina cai, mas diferenças entre postos passam de R$ 0,40
Quase um mês após a greve dos caminhoneiros, o preço médio da gasolina caiu R$ 0,10 nos postos da cidade, segundo um levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). De acordo com a última pesquisa, feita entre os dias 17 e 23, o combustível custava R$ 5,09 o litro em 18 estabelecimentos. No levantamento realizado durante a paralisação, entre 27 de maio e 2 de junho, o consumidor estava pagando R$ 5,19 pelo litro da gasolina.
De acordo com a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, logo após o fim da greve, o preço médio cobrado pelo combustível já apresentava redução nas bombas. Entre os dias três e nove deste mês, o litro estava custando R$ 5,08 em Petrópolis. Ainda de acordo com o levantamento, o valor se manteve na semana seguinte.
A greve dos caminhoneiros começou no dia 21 de maio e durou cerca de 10 dias. Com o bloqueio nas estradas, nas refinarias e distribuidoras, houve desabastecimento dos combustíveis em diversas cidades do país. Em Petrópolis, os postos chegaram a ficar quatro dias com os estoques zerados.
Apesar do preço médio apontado pela ANP ser de R$ 5,09, é preciso pesquisar, pois, em alguns postos, a gasolina pode ser encontrada por um valor mais em conta. De acordo com a pesquisa, em um estabelecimento da Rua General Rondon, no Quitandinha, o litro estava sendo vendido a R$ 4,79. E em oito postos, o valor cobrado era o mesmo, R$ 5,19.
Diferente da gasolina, o etanol teve um aumento no preço cobrado pelo litro depois da greve dos caminhoneiros. Segundo o levantamento da ANP, houve um aumento de nove centavos em quatro semanas. Entre os dias 27 de maio e 2 de junho, o combustível custava nas bombas R$ 3,69. Já entre os dias 17 e 23 deste mês, o litro do álcool passou para R$ 3,78.
O preço médio cobrado pelo combustível no último levantamento da Agência Nacional do Petróleo (17 a 23 deste mês) era de R$ 3,78. Assim como a gasolina, a paralisação dos caminhoneiros afetou diretamente a venda do etanol. O produto também ficou em falta nos postos e a situação só foi normalizada no dia 30 de maio, quando a greve chegou ao fim, encerrando os bloqueios nas estradas, refinarias e distribuidoras.
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