Preços dos legumes, das frutas e das hortaliças caem nos mercados
Pensar que a cebola e o tomate já custaram R$ 7,98 e R$ 8,99, respectivamente, e hoje é possível comprar esses itens nos mercados de Petrópolis por R$ 1,39 e R$ 2,89 é um alívio e uma alegria para o consumidor petropolitano, que nos últimos meses tinha um custo alto ao adquirir hortaliças e frutas. A diferença de maio de 2015 para setembro deste ano no preço da cebola chega a 82,58% e com relação ao tomate é de 67,85%.
A queda na maioria dos preços das hortaliças é destaque no 9º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nos Ceasas em 2016, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Batata e cebola lideram a baixa de preço em todos os mercados estudados. Os maiores percentuais de redução para os dois produtos aconteceram no Ceasa/DF: 23% para batata e 27,81% para a cebola.
Em Petrópolis, pelos preços pesquisados, a batata lavada continua em alta, pois é vendida de R$ 2,40 a R$ 2,99, sendo que em maio era vendida de R$ 2,99 a R$ 3,99. Por isso, os consumidores precisam ficar atentos e buscar alter – nativas para esse produto tão comum e essencial na mesa dos brasileiros.
A exceção do mês, segundo o Boletim Prohort, foi o tomate, que registrou aumento em sete dos nove Ceasas estudados. Os maiores reajustes aconteceram nos entrepostos de Campinas (SP) e de Belo Horizonte (MG) com índices de 37,26% e 33,55%, respectivamente. Já nas centrais de abastecimento de Fortaleza e Recife houve queda de 10,10% e 4,11%, respectivamente. Comparando o atual preço com o praticado em meses anteriores, o tomate em Petrópolis está muito mais barato, permitindo ao consumidor petropolitano comprá-lo. A cenoura – que em maio chegou a ser comercializada em Petrópolis a R$ 4,99 – hoje pode ser encontrada ao preço de R$ 1,78, uma diferença de 64,33%.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPCS) apresentou variação de 0,18% na terceira prévia de setembro, variação que é 0,09 ponto percentual inferior à da última apuração (0,27%). Cinco dos oito grupos pesquisados tiveram queda, com destaque para a alimentação (de 0,44% para 0,11%). Nessa classe de despesa, o índice teve o impacto, principalmente, dos laticínios, que ficaram, em média, 1,86% mais baratos. No levantamento anterior, os preços desses produtos já tinham recuado 0,21%.
A pesquisa do IPC-S é feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) em sete capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. Em educação, leitura e recreação houve alta de 0,39%, bem abaixo do aumento verificado na segunda prévia (0,72%). No grupo transportes a variação caiu de 0,04% para 0,02%; em saúde e cuidados pessoais de 0,39% para 0,37% e em despesas diversas de -0,22% para -0,28%.
Em habitação houve elevação no ritmo de aumento (de 0,21% para 0,27%). O mesmo foi constatado em vestuário (de 0,05% para 0,33%) e comunicação (de -0,01% para 0,01%). Os itens que mais pressiona – ram a inflação no período foram: plano e seguro de saúde com alta de 1,05%; banana-nanica (28,69%); refeições em bares e restaurantes (0,46%); tomate (10,91%) e passagem aé – rea (9,61%).
Entre os que ajudaram a conter a inflação estão leite tipo Longa Vida (-7,02%), batata-inglesa (-22,50%), gasolina (-1,03%), banana prata (-6,01%) e feijão carioca (-4,68%).