Prédio do Banco do Brasil deve abrigar órgãos de administração pública

Decreto assinado pelo prefeito Rubens Bomtempo, já publicado no Diário Oficial, tornou de utilidade pública para fins de desapropriação o prédio da Rua do Imperador, na esquina com a Alencar Lima, que pertence ao Banco do Brasil. De acordo com o documento, o imóvel, que está abandonado há quatro anos, desde que a agência foi transferida, em 2012, terá como finalidade principal a instalação de órgãos da administração pública. Em janeiro, a assessoria de imprensa da empresa informou que o prédio estava à venda e que aguardava apenas a conclusão de procedimentos internos da área jurídica da instituição que analisava as propostas já apresentadas.

Os sinais de abandono do prédio, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), podem ser notados por quem passa por ele. Na parte externa, há acúmulo de poeira e teias de aranha. O imóvel foi construído em 1926 por João Glasl Veiga e inaugurado em 1928 para servir de sede ao Banco de Petrópolis, no mesmo lugar onde esteve erguido o Hotel Bragança, demolido no início do século passado. Em seguida foi adquirido pelo Banco do Brasil, que começou a utilizá-lo em 1932. 

O decreto nº 945 diz que a Procuradoria-geral do município fica autorizada a adotar providências necessárias à efetivação da desapropriação, por via judicial ou extrajudicial, consignando as indenizações à conta de dotação orçamentária prevista em Lei Orçamentária própria. 

Questionada, a prefeitura não se pronunciou sobre os trâmites para a desapropriação até o fechamento desta edição. A assessoria de imprensa da empresa também não respondeu aos questionamentos da Tribuna de Petrópolis com relação à possibilidade de venda do imóvel para o município.