Prefeitura estuda nova licitação para a coleta de lixo

02/05/2022 02:56

Termina agora em julho o contrato com o consórcio LimpSerra, formado pela Força Ambiental e PDCA, de R$ 42,9 milhões anuais para a coleta de lixo. Ele vigora desde 2018, gestão de Bernardo Rossi. Um dos desejos de Rubens Bomtempo é encerrar o contrato e abrir nova licitação.  Mantido esse anseio é preciso correr com essa papelada, hein? Julho tá logo ali. Por nada!

Contrato de R$ 42,9 milhões

A coleta de lixo é um dos contratos de maior gasto na prefeitura. O atual foi firmado em 2018, valor anual de R$ 33,6 milhões. No ano seguinte, renovado, foi reajustado e passou para R$ 38 milhões e ainda em 2019, poucos meses depois, o contrato foi reajustado para R$ 42,5 milhões.  Já em 2020 foi novamente renovado e reajustado para R$ 42,9 milhões, mesmo valor mantido em 2021.

Balanço

Passados dois meses da criação da coordenadoria de Direitos Humanos da prefeitura já rola um balanço da atuação frente à questão das chuvas, né?

A aula do curso ‘Guardiões Ambientais’,  esta semana, no Instituto Caminho da Roça, em Secretário, foi animada e contou com um convidado especial, o jornalista Lucas Shuenck. Ele, um entusiasta da rima, conversou com os alunos sobre rap e poesia. O desafio proposto para os alunos é a criação de um rap com a temática ambiental!

Só pra saber

A pergunta que não quer calar: o prédio adquirido pela Prefeitura na Floriano Peixoto para ser um abrigão para vítimas das chuvas está há uns trinta anos sem qualquer habitante. Localizado no concorrido Centro Histórico porque nunca foi ocupado?  Uns dizem que existiria um impedimento judicial, outros que precisaria de obras…

Boa ideia

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto muito bacana. Propõe, entre outras coisas, que as despesas veterinárias com animais domésticos possam ser deduzidas do Imposto de Renda das Pessoas físicas. A ideia é do deputado Christino Aureo (PP-RJ). 

Ambulantes

Tá certo que todo mundo precisa ganhar a vida, mas a quantidade de ambulantes não licenciados está fora do comum. No trecho da Paulo Barbosa à Padaria Petrópolis um Partisans contou 15 na sexta-feira. Tem de esponja a isqueiros e venda de tapetes.

Consequências

Vereadores que votaram por estabelecer o processo de cassação do prefeito Rubens Bomtempo já estão sentindo as consequências. Os secretários que os atendiam antes rapidamente hoje deixam o telefone tocar até cair a ligação. 

Capina

Tudo bem que nos últimos meses foi difícil manter a cidade limpa por conta das chuvas e todo o processo de socorrer bairros e ruas atingidos, mas já entrando em maio tá na hora da Comdep voltar com a capina. Tem ruas onde o mato já tá com dois metros, mesmo com moradores pagando IPTU em dia.

Só pra saber

Se tudo já voltou ao normal pós-pandemia – menos os ônibus – porque os vereadores continuam tendo o privilégio de fazer as sessões de forma online?

Máscaras e a poeira

E caiu a obrigatoriedade do uso de máscaras na cidade. Mas uma penca ainda permanece usando e por outro motivo que não é a covid: a poeira das enchentes no Centro Histórico.

E a sinalização do Vale das Videiras é uma atração à parte! Clique de Daniel Mello.

Sem pulso

Observadores mais atentos dos bastidores e da conjuntura atual da política local já sinalizam: como presidente da Câmara, Hingo Hammes perdeu o pulso. Companheiros que o defendiam com unhas e dentes quando ele era interino na prefeitura pularam para o barco de Bomtempo.  E HH não conseguiu montar uma oposição nem que fosse para pressionar o prefeito.

Mais perdas

Mas, não vamos deixá-lo sozinho nesta análise. O ex-prefeito Bernardo Rossi também não conseguiu formar essa oposição ao governo Bomtempo com os vereadores que até ontem eram próximos seus.  Desde a morte de Paulo Igor ele não tem uma mão de ferro na Câmara. E nem mesmo agora com a máquina do governo do Estado conseguiu formar uma bancada de oposição.  E neste episódio de enchentes, acaba sendo ruim para todos e não apenas para BR, HH e Fred Procópio, também vereador: criou-se espaço para os políticos de fora crescerem aqui.

Emergencial loooongo

Faltou um dado sobre a dispensa de licitação para a compra de cestas básicas para os funcionários da Comdep no valor de R$ 3,5 milhões: foi feita uma licitação em fevereiro, mas declarada fracassada porque a única empresa que apareceu tinha preço maior do que o teto máximo estipulado. Aí, fizeram o emergencial. Mas de um ano?

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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