Prefeitura garante continuidade das obras na Rua Uruguai, no Quitandinha

As obras de contenção na Rua Uruguai, onde houve grave acidente, em dezembro, serão retomadas pela Prefeitura. A decisão foi anunciada depois de reunião do secretário de Obras, Ronaldo Medeiros,com o chefe de Gabinete do Prefeito, Renan Campos, na última sexta-feira. Ficou decidido que o governo fará o pagamento de R$ 427 mil à empresa responsável pelo trabalho e que será elaborado um novo cronograma para a obra.

O projeto para a rua prevê continuação do desmonte e retirada de pedras, que ameaçavam rolar O projeto para a rua prevê continuação do desmonte e retirada de pedras, que ameaçavam rolar sobre várias residências, e a construção de uma espécie de dique, capaz de amortecer rochas que venham a se deslocar do grande maciço rochoso existente no local. O trabalho de limpeza e desobstrução da via já foi retomado.

Na próxima semana, haverá uma reunião com os moradores para discutir as obras a serem realizadas. “Plantaram um boato que as obras iriam parar, mas essa possibilidade nunca existiu. Nossa gestão fez o pagamento da primeira parte da obra e os trabalhos continuam normalmente. É importante a reunião na semana que vem para não deixarmos os moradores desamparados”, disse o secretário Ronaldo Medeiros.

Ronaldo Medeiros disse que irá solicitar maior agilidade das intervenções. “Também vamos cobrar da empresa responsável pela obra mais velocidade. Existe um prazo a ser cumprido e não queremos que o cronograma mude”, completou. 

Na noite de 14 novembro de 2016, o desmoronamento de duas toneladas de rochas de uma altura de 200 metros destruiu três casas, deixando dois mortos. O deslizamento das pedras ainda atingiu outros dois imóveis e um trecho da via ficou completamente danificado. Um trecho de 100 metros da rua segue isolado, com os moradores em casas de parentes. A decisão sobre quais imóveis serão interditados definitivamente e quais serão liberados será tomada ao término de estudo da Defesa Civil, em conjunto com o Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro (DRM) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).