Prefeitura licita, por R$ 1,4 milhão, abrigo para animais agressivos

A prefeitura emitiu nota anunciando que licita dia 30 um abrigo temporário para animais, basicamente cães e gatos. O que era um anseio grande na cidade tendo em vista que somente ongs recolhem e cuidam de animais abandonados e fazem o trabalho de forma voluntária e dependendo de doações.  Porém, a prefeitura vai limitar esse abrigo a ser contratado, que será um centro de habilitação, para ‘animais agressivos’, que representem risco para si e para a sociedade. Ou seja, os bonzinhos que se lasquem. E a gente achou expressivo R$ 1,4 milhão por 12 meses, um detalhezinho do valor que a prefeitura esqueceu de incluir na nota divulgada. A gente nem sabia que existiria essa grande quantidade de animais agressivos.

Sem moto táxi

E está rolando um abaixo-assinado solicitando que o prefeito Bomtempo não regulamente o serviço de moto táxi aprovado pela Câmara de Vereadores. A alegação é que vai aumentar o número de acidentes e os custos de atendimento nos hospitais. Também diz que o município não tem capacidade de fiscalização. De fato não tem, tanto que o serviço de moto táxi, informal, já rola há tempos. Porque como estariam as pessoas indo e vindo do trabalho sem moto táxi, lotada, carona solidária e outras alternativas que vêm sendo a solução em substituição ao falido sistema de transporte público?

Começa assim:

Observem que neste caso, assim como em muitos outros, a proibição de uma coisa está ligada à deficiência de uma anterior ocasionada pela falta de gestão do próprio poder público que concede um serviço que é de sua atribuição legal. Porque se o sistema de ônibus fosse eficiente, como já foi um dia, não precisava de moto táxi, não teria necessidade de fiscalização de moto táxi e nem teria a ameaça de aumentar o número de acidentes… Também não teria van clandestina, nem lotada, nem carona… Não seria o caso de uma petição pedindo uma solução para o transporte público?

Eu, hein!

Organizadores do Saloon BBQ no Parque de Exposições. em Itaipava, soltaram nota repudiando o fechamento do local na quinta, feriado, às 18h, por quase uma hora. Quem queria entrar no evento que seguiria até mais tarde, naquele momento foi impedido. Depois reabriram os portões. A prefeitura disse que foi um engano e os portões reabertos na sequência, mas vou te contar, hein? Capaz de ter reaberto, mas colocado uma vassoura atrás da porta.

Te avisei!

Lembra que lá no início da atual legislatura a gente falou que estava enjoativo assistir às sessões da Câmara com os vereadores se auto elogiando e elogiando uns aos outros? Na época foi um nooooosa…E ficaram chateados os Partisans. Vejam que a gente disse que ia acabar e acabou. Teve vereador entrando na justiça pra ficar com vaga na mesa diretora, vereadora renunciando, vereador brigando em plenário, ameaça de cassação, dedo na cara e o escambau. Viu? Avisamos que a lua de mel acabava…

Contagem

E Petrópolis está há 158 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

Covid

Em várias regiões do país voltou a crescer o número de infectados pela covid. Petrópolis acompanhou a tendência de aumento de casos do estado do Rio. Em setembro de 2022 foram 293 casos e, este ano, no mesmo período, subiu para 443. Ano passado, em outubro, foram 443 casos e em 2023, em apenas 10 dias, já somaram 183 casos.  De acordo com os dados da prefeitura, 18 pessoas atualmente estão internadas com a doença.

1° de Maio

E vamos ser justos: tinha sido prometida pelo governo do Estado, mas a prefeitura assumiu as obras de contenção na comunidade 1° de Maio, na Castelânea, outro local duramente atingido pela tragédia de 2022. A obra vai ser licitada dia 11 de novembro. Neste vai e vem entre prefeitura e estado e ainda vencer a burocracia, vai completar dois anos desde que a área ficou comprometida.

Vou te contar…

E foi promulgada pela Câmara de Vereadores lei estabelecendo que Petrópolis terá estacionamento gratuito para bicicletas. A lei exige a instalação de bicicletários e paraciclos em vários locais públicos, como parques, estacionamentos rotativos, órgãos municipais, terminais de transporte público e estabelecimentos culturais. E aí ficamos pensando, bobos que somos: por qual ciclofaixa ou ciclovia se chega nestes bicicletários se a gente não tem essas vias? Não tendo ciclofaixa, a gente vai andar de bike até o estacionamento como?

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