Prefeitura passa a gestão de unidades para o Sehac, que gere o Alcides Carneiro
A gestão Bomtempo não gosta de dar o braço a torcer e admitir que usa modelo de antecessores e uma dessas ações foi ‘criada’ na gestão passada e vem sendo mantida e ampliada no atual governo. É a transferência da gestão de unidades de saúde ao Serviço Autônomo do Hospital Alcides Carneiro, o Sehac, que gere o maior hospital público da cidade. Começou na gestão Rossi que foi muito pressionada pela justiça para resolver a falta de médicos nas UPAs. As unidades chegaram a ser geridas por um consórcio, mas não funcionou. Só deu certo depois que passaram a ser comandadas pelo Sehac.
Modelo permaneceu
Como nunca mais teve reclamação com falta de médicos, Bomtempo permaneceu com o modelo. E ele funciona porque permite que as UPAs sejam abastecidas de profissionais não concursados, com salários maiores. Porque um dos problemas para conseguir médicos e enfermeiros nos postos de saúde e UBSs é justamente o salário. E agora, o Sehac administra, além das UPAs, a UBS do Bairro da Glória, a UBS do Carangola e, mais recentemente, a UBS do Itamarati. E vai absorver mais unidades.
Sorriso amarelo
Rafael Simão, que voltou à Defesa Civil depois da exoneração de Gil Kempers, até tenta, mas não consegue disfarçar seu descontentamento com o cargo que teve que assumir de forma interina, ainda por cima já com o problemão das chuvas deste final de semana. Ele liderou a DC em gestões anteriores, mas sentiu o gosto mais doce de ser um secretário de uma pasta que não requer ficar em alerta todo o tempo, ainda que no Desenvolvimento Econômico o plantão devesse ser permanente para atrair empresas e empregos para a cidade.
Pega a visão
Não sei, não. Se o cenário ficar como vem sendo desenhado, com Hingo Hammes a prefeito e Baninho a vice e ainda Leandro Azevedo, com o Republicanos sem um nome forte pra vice, capaz de Bomtempo ganhar no primeiro turno e nem precisar fazer campanha.
Modinha
E pegou entre os políticos de Petrópolis – os que fazem aniversário antes do período de campanha – a comemoração de aniversário com festão. Mas, a chuva tem atrapalhado de montão. Capaz de fazerem aniversário em duas datas para não perder o ‘gancho’.
Marcando território
E nos últimos dias o vereador Hingo Hammes, pré-candidato a prefeito de Cláudio Castro e com apoio de Bernardo Rossi, passou a fazer as suas publicações em redes sociais marcando ambos. Deve ter levado um puxão de orelhas porque não vinha dando essa visibilidade. Mas, só nos stories? Põe no feed!
Antes tarde…
O prefeito Bomtempo resolveu mesmo entrar na ‘briga’ pela conclusão da nova pista de subida da serra. Gravou vídeo no meio de um matagal mostrando o abandono da construção do túnel. É o segundo vídeo sobre o tema. E ele ainda fala: ‘a obra está abandonada há mais de 10 anos”. Ué? Mas a nova pista deveria ter sido iniciada em 1998 e terminada em 2006. Ela começou em 2013 e foi abandonada em 2016. Ou seja, pegou anos de sua gestão e a gente não via ele cobrar.
Ah, não!
Nossos queridos políticos andam agora voltando ao passado e usando faixas de agradecimento por obras que teriam sido confeccionadas pelas comunidades. Mas, quem acredita que o cidadão foi lá e pagou para por uma faixa, meu Deus!
Guerra pelo Zap
Tá uma guerra, pelo Whastapp, de envio de fotos ‘comprometedoras’ de políticos. É Leandro Azevedo, com Bomtempo, com Waguinho e uma montagem com Brazão e também com Eduardo Cunha, é Bernardo com Brazão, Bomtempo com Garotinho, Leandro com Daniel Silveira, Hingo com Bernardo… É tudo junto e misturado.
Contagem
E Petrópolis está há 325 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
Prepara
O governo Bomtempo vai ter que se mexer muito para divulgar os feitos da União em Petrópolis a partir de 2023, como a gente vem mencionando. Além dos R$ 524 milhões entre programas e custeios, entra na lista uma policlínica e uma UBS, total de R$ 30 milhões, que acabaram de ser anunciadas. Só na saúde, entre UBS, postos e UPAs, o governo participa do custeio de 50 unidades e fica ressentido com a falta de divulgação, assim como, por exemplo do Mais Médicos, que tem 34 no total, porém 30 foram alocados em 2023.
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