Presença da Guarda Nacional no Capitólio dos EUA custará US$ 521 milhões até maio
A manutenção da presença da Guarda Nacional no Capitólio dos Estados Unidos deve custar US$ 521 milhões até maio, informou o Departamento de Defesa nesta quinta-feira, 11.
A nova estimativa vem na esteira de afirmações de parlamentares de que estão preocupados com a presença dos agentes, que cria uma aparência de fortaleza nos arredores do prédio. Após a invasão do Capitólio em 6 de janeiro por uma turba de apoiadores do ex-presidente Donald Trump, a área foi cercada por militares e cercas de segurança.
No início desta semana, o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, aprovou a prorrogação da presença da Guarda Nacional em Washington até 23 de maio, após um pedido da Polícia do Capitólio. A missão deveria terminar nesta sexta-feira, 12.
A extensão do prazo vai adicionar US$ 111 milhões ao custo da missão, que terá durado de março a maio, segundo o porta-voz da Guarda Nacional, tenente-coronel Robert Carver. A isso soma-se o custo estimado de US$ 410 milhões da presença dos agentes de janeiro a março, de acordo com a instituição.
Carver disse que os US$ 410 milhões são menos do que a equipe do Departamento de Defesa havia estimado para os três meses. O porta-voz do Pentágono, John Kirby, afirmou a repórteres na quarta-feira, 10, que o Departamento da Defesa vai financiar a operação.
Depois desta sexta-feira, 12, cerca de 2.300 membros da Guarda Nacional vão permanecer em Washington como parte da prorrogação do prazo. Autoridades da área da defesa do governo disseram que planejam reduzir gradualmente a presença da guarda, se as condições assim permitirem.
Cerca de 26.000 membros da Guarda Nacional de todo o país foram enviados a Washington para proteger a cidade durante a posse do presidente Joe Biden, em 20 de janeiro. Desde então, a presença dos agentes tem sido gradativamente reduzida.
Também na quinta-feira, os líderes do Comitê de Serviços Armados da Câmara, um democrata e um republicano, pediram a redução da presença da Guarda Nacional no Capitólio. Eles citaram preocupações com o custo da operação e com a pressão sobre a força de segurança.