Prestes a completar um ano, incêndio dos ônibus não é esclarecido
Ontem foi mais um dia de manifestação de usuários de ônibus cansados com o desserviço de empresas como PetroIta e Cascatinha. A população do Quitandinha, uma das mais densas da cidade (só no Independência são 38 mil moradores) sofre com veículos quebrados, falta de horários, itinerários compartilhados e toda sorte de problema que torna o deslocamento infernal. Sem falar nos engarrafamentos. Usuários fecharam a General Rondon ontem à tarde para chamar a atenção e tentar resolver o problema, agravado pelo incêndio na garagem da empresa e também da Cascatinha, que vai completar um ano.
Crime sem solução
O incêndio na garagem das empresas completa um ano agora dia 09 de maio. E não tem o resultado da investigação policial que determinaria se foi criminoso. Porque sendo crime tem responsável, punição e ressarcimento de danos. Se não for crime fica por isso mesmo. E a gente não vê nem prefeitura nem empresas cobrando a finalização desta investigação.
Drama diário
Nos grupos e redes sociais, as imagens são dramáticas e diárias: ônibus e mais ônibus quebrados, povo subindo morro a pé e os coletivos sendo consertados no meio da rua com mecânicos das empresas fazendo o que dá, estilo MacGyver.
Contagem
E Petrópolis está há 340 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
Exposição Agropecuária
É definitivo: a Exposição Agropecuária no Parque de Exposições, em Itaipava, morreu. Não vai mais rolar a pedido de moradores e empresários do local que reclamavam do barulho e movimento no espaço. E era justamente a festa mais acessível à população considerando a contratação de artistas mais populares e o preço do ingresso.
Atraso
A CPTrans não dá a menor chance ao pobre motorista infrator. A Comissão de Julgamento de Infrações e Penalidades, mantem a canetada dada nas ruas. No último julgamento foram 75 pedidos de revisão. Todos negados. O que a gente não entende é porque somente agora recursos de 2019 estão sendo julgados.
Eu te disse
Bem que a gente avisou… Você conferiu aqui nas páginas de Cidade da Tribuna que a prefeitura do Rio pediu na justiça compensação das perdas financeiras que teve quando a prefeitura de Petrópolis conseguiu receber a mais ICMS por força de uma liminar. Como a liminar caiu, voltou a receber R$ 24 milhões a menos e ainda vai ter que devolver o que embolsou a mais. Ocorre que ficamos sob efeito da liminar de outubro de 2022 a março de 2024.
R$ 408 milhões
Mas, o prefeito do Rio pediu devolução do período em que ‘o nosso a mais’ foi confirmado pelo Tribunal de Justiça do Rio (antes de cair por decisão do Supremo Tribunal Federal, agora em março). Assim, Paes quer de volta o ICMS pinçado da capital entre setembro de 2023 a março deste ano. A coisa fica em torno de R$ 168 milhões a serem divididos entre o Rio e outras 91 cidades. Se Petrópolis tiver que devolver tudo, a conta é mais alta: R$ 408 milhões.
Dúvida
O que nos enche de dúvida é sobre os honorários do escritório de advocacia Sardinha, que detém 12% do a mais por mês, num contrato firmado com a prefeitura para ingressar com essa ação do ICMS. Noves fora já deu mais de R$ 35 milhões seguindo as contas de a mais que recebemos. Mas, como faz para pegar de volta se a gente tiver que devolver o ICMS? E se não pegar de volta é improbidade?
Artesanato no Terra Santa
Rola hoje e amanhã, no Educandário Terra Santa, no Valparaíso, a primeira edição da RecriArte Expo Artesanatos. São 20 estandes, todos com produtos de artesãos da cidade, além de brechó e um espaço gourmet. A entrada é gratuita e a feira funciona de 9h às 17h.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br