Procon divulgará lista de sites não confiáveis para compra

19/06/2020 13:17

Após receber denúncias de fraudes, o Procon Petrópolis anunciou que vai divulgar sites e empresas com maior número de reclamações com o objetivo de ajudar o consumidor a identificar sites fraudulentos e empresas não confiáveis e, com isso, tornar as compras pela internet mais seguras. Segundo levantamento realizado pelo Movimento Compre&Confie, que monitora negociações pela internet, as compras virtuais tiveram crescimento de 81% somente em abril deste ano.

A lista vai inlcuir sites que não realizam as entregas das compras realizadas e será atualizada sempre que o órgão de proteção ao consumidor receber reclamações. “Houve caso de consumidor que comprou celular em um perfil de uma empresa em uma rede social, mas acabou bloqueado pelo vendedor e não recebeu o produto”, citou como exemplo a coordenadora do Procon Petrópolis, Raquel Motta.

A pandemia mudou hábitos e fez com que muitos consumidores que ainda não tinham se adaptado a comprar pela internet se vissem diante desta realidade. A coordenadora do Procon ressalta que comprar por canais virtuais é seguro, desde que se tome cuidados necessários. “É importante desconfiar de ofertas excessivamente vantajosas, checar a procedência da empresa, se ela está registrada na Junta Comercial ou na Receita Federal. E claro, vale sempre pesquisar em sites de reclamações o que dizem outros consumidores que compraram com a empresa”.

Tomar os cuidados na hora da compra pode evitar que o consumidor caia em golpes virtuais. Segundo dados da Kaspersky, o Brasil já é o país que mais sofre golpes por roubo de dados, conhecidos como phishing, no mundo. Boa parte desses golpes usam como meio de divulgação anúncios de compras extremamente vantajosas em redes sociais como Facebook e WhatsApp. “São links que direcionam o consumidor para sites falsos, muitas vezes emulando sites de empresas famosas. Servem tanto para roubar dados como CPF e números de cartões de crédito, quanto para simular uma venda em que o consumidor acaba não recebendo o produto”, destaca a coordenadora do Procon.

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