Professora da FMP recomenda consumo moderado de chocolate

27/03/2018 12:00

A Páscoa se aproxima, e com ela vem a maior oferta de chocolates e a tentação de comê- los cada vez mais. Os nutricionistas advertem que moderação deve ser a palavra de ordem para uma alimentação saudável, nesses dias e no restante do ano. O cuidado deve ser redobrado com as crianças e os diabéticos.

“Indivíduos diabéticos devem ter atenção ao consumo do chocolate diet, pois a ausência do sacarose impacta significativamente na composição do produto, favorecendo ao acréscimo de outro tipo de carboidrato e gordura em excesso, especialmente a saturada. No final das contas, apresenta valor calórico bem similar. O melhor é consultar o nutricionista para equilibrar o consumo dentro de um plano alimentar individua lizado”, diz Nathalia Almeida, professora do curso de Nutrição na Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FMP/Fase).

A nutricionista também chama a atenção para o fato de as crianças serem estimuladas a consumirem chocolate precocemente. “O ideal é restringir o consumo nos primeiros dois anos de vida e, após esse período, a oferta poderá ser feita de forma esporádica. O consumo de doces por crianças deverá ser mínimo. Vale a pena salientar a importância da leitura do rótulo do produto para a escolha daquele com menor número de ingredientes, optando por aqueles que não possuem o açúcar como primeiro ingrediente”, ressalta Nathalia.

Para as eternas crianças em busca dos ovinhos dos coelhos de Páscoa, ela recomenda dar preferência ao chocolate com menor teor de gordura possível e maior quantidade de cacau, entre os ingredientes: “O legal é preferir aqueles com teor de cacau acima de 60%. Quanto mais amargo melhor e mais benefícios terá para o corpo.”

Perguntada sobre qual o consumo máximo de chocolate por dia, Nathalia Almeida explica que não existe um número fechado, variando de acordo com a dieta ideal para cada pessoa. “Uma porção usual é estimada entre 25 e 30 gramas. Consumir chocolates que têm avelãs, castanhas e amêndoas é interessante, porque a combinação com as oleaginosas proporciona melhor potencial antioxidante e eleva o teor de fibras do produto”, completa a professora da FMP/Fase.

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