Professora da UNIFASE assume cadeira na Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura

30/jan 18:54
Por Redação/Tribuna de Petrópolis

A professora da Pós-Graduação em Medicina Legal e Perícia Médica, do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), a médica Maria de Fátima Furtado Veloso de Melo, assumiu na última semana, em Brasília, a cadeira nº 40 da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura. Ela foi indicada pelo acadêmico Janssen Hugo Lage, teve o nome aprovado por unanimidade, e sua patronesse foi Stella Rosembaum, primeira médica ortopedista do Brasil.

Em seu discurso de posse na Academia, a professora Maria de Fátima citou a família e destacou a importância de Stella Rosembaum, falecida em 2004, na conquista de espaço para as mulheres na Medicina. “Com seu pioneirismo e determinação, ela abriu caminho para as mulheres em uma especialidade que até então era exercida apenas por homens”, lembrou.

“Tive a honra de conhecer pessoalmente a Stella Rosembaum. Sei de sua importância dentro da Medicina e, em especial, da Ortopedia. Ela abriu portas e nos permitiu estarmos aqui hoje, exercendo a nossa profissão”, destacou, garantindo que vai honrar a Academia e a oportunidade que lhe foi dada. “Vou trabalhar para tornar minhas ações cada vez mais merecedoras desse cargo e para consolidar cada vez mais o papel da mulher na Medicina”, apontou a professora Maria de Fátima.

Fundada em 1910, a Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura (ABRASCI) é uma organização sem fins lucrativos, voltada à área acadêmica. Inicialmente, abrangia apenas o campo da História, mas ao longo dos anos foi agregando outras áreas, pela própria exigência da evolução social e cultural da sociedade. Em seu quadro, a ABRASCI possui seletos membros acadêmicos, oriundos de todas as partes e profissões do Brasil, os quais são empossados após rigoroso processo seletivo e de avaliação.

As Cadeiras do Conselho da Academia, quando incluídas, fato que ocorre em torno de 10 em 10 anos, são “batizadas” com o nome de alguma importante personalidade no contexto social, a exemplo: Dom Pedro I (Imperador do Brasil); Tiradentes (Mártir da Independência do Brasil); Osvaldo Cruz (referência na questão de saúde no Brasil); Presidente Juscelino Kubitschek (ex-Presidente do Brasil, fundador de Brasília), e outras personalidades de importância. Os nomes das Cadeiras do Conselho não são alterados e, por isso, as personalidades que têm o privilégio de ter o nome insculpido nas Cadeiras do Conselho são imortalizadas pela Academia.

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