23/ago 18:41
Nesta semana, profissionais que atuam nos projetos realizados nas escolas em tempo integral da Secretaria Municipal de Educação de Petrópolis procuraram a equipe da Tribuna para relatar o atraso nos pagamentos e, com isso, paralisaram as atividades. Nesta sexta-feira (23), os profissionais voltaram a relatar que os pagamentos ainda não foram efetuados e a paralisação continua.
“Hoje, pediram novamente nossos dados bancários porque, segundo informações da Secretaria de Educação às gestoras, eles tentariam efetuar o pagamento diretamente pelo financeiro da pasta. Mas, até agora, nada foi feito e continuamos paralisados. O pior é que, se não ligarmos e insistirmos, eles nem justificam nada e são extremamente grosseiros ao telefone conosco”, disse um dos profissionais, que preferiu não se identificar.
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Conforme os profissionais haviam relatado, os pagamentos são efetuados junto com o dos estagiários e RPAs, e que sempre são realizados com atraso. Dessa vez, somente os profissionais de projetos ainda não receberam. Segundo eles, além de não terem uma previsão de quando os pagamentos serão feitos, neste mês o valor pago será a metade, por conta das férias escolares.
“Não recebemos nada, nem satisfação. Nenhum pronunciamento por parte do governo, simplesmente não pagam a gente. Pedimos ajuda para as diretoras que também não podem fazer nada, mas também não pressionam. É desumano o que estão fazendo com os profissionais que monitoram os projetos. Hoje já é dia 23 de agosto e estou com o aluguel atrasado, luz, etc. Se o repasse vem da mesma verba na qual pagam os RPAs, porque estes receberam e os monitores não?!”, relatou outra profissional, que também não quis se identificar.
Os projetos acontecem em escolas de período integral, onde são realizadas durante o dia todo oficinas para as crianças, abordando questões como: educação financeira, capoeira, inglês, dança, espaço de escuta com psicólogo, música, xadrez, entre outros. Cada escola possui uma grade de oficina diferente da outra.
O que diz a Prefeitura
Procurada novamente sobre o motivo do atraso nos pagamentos dos profissionais de projetos nas escolas em tempo integral e qual a previsão para que os repasses sejam realizados, a Prefeitura mais uma vez não respondeu aos questionamentos.