Projeto Meditação para Todos celebra três anos com encontro pela paz

No dia 18 de abril de 2015 começou o projeto Meditação para Todos, criado por Miguel Berredo – estudioso do budismo e da meditação há 30 anos, no Museu Imperial, o qual, teve como motivação inicial tornar a prática da meditação mais acessível para todos. Durante os três anos a motivação foi se tornando realidade, acontecendo interruptamente todos os sábados, onde um público bastante diverso passou pelas meditações. Há pessoas de várias religiões, os sem religião e uma pluralidade que se encontra em busca de autoconhecimento e paz. 

“Em um mundo cada vez mais conturbado as praticas pela paz se tornam cada vez mais necessárias. O nosso estado mental vai influenciar a nossa ação e como vemos o mundo. Ações positivas locais com visão global, ampla, repercutem na vida individual de cada um e na sociedade como um todo”, coloca Miguel Berredo. 

Na década de 70 e 80 quando a prática de diversas escolas espiritualistas chegaram ao ocidente de forma mais presente após o movimento hippie, a meditação era vista como algo místico. A partir de meados da década de 90 e mais fortemente a partir do ano 2000, as práticas meditativas passam a ser estudadas pela neurociência. Diversas universidades americanas se interessam e investigar os efeitos da meditação no cérebro de monges budistas. Debates entre os cientistas e mestres budistas como o Dalai Lama passam a serem regulares, como nos encontros do Mind and Life Institute.

“No Brasil, hoje a palavra meditação nos remete a algo positivo, que nos faz bem e que pode nos ajudar a entrar em contato com nosso mundo interno e alcançar maior paz, nos liberando de emoções negativas como ansiedade, raiva e medo”. 

Desde o fim de 2015 os encontros são temáticos, e o tema para esse próximo será: ‘Nossas Expectativas, Nossas Esperanças Irreais’.  “A não atenção ao momento presente, o excesso de expectativas e esperanças nos distraem para realizar a paz no agora" diz Miguel. 

Para participar não é necessário saber meditar. As práticas acontecem no jardim do Museu Imperial, sempre aos sábados, às 10h. Em dias de chuva os encontros acontecem na Sala da Locomotiva. É recomendado levar algo para forrar o gramado e há cadeiras para quem tem alguma limitação física.