Proprietário do prédio onde funcionou o Banco do Brasil é notificado para retirada dos andaimes

O proprietário do prédio onde funcionava uma agência do Banco do Brasil, na Rua do Imperador, deve em 72 horas, remover os andaimes que estão nas calçadas. A prefeitura enviou uma notificação extrajudicial obrigando o proprietário a tomar providências em relação ao imóvel, que deve ser a obra de restauração ou remoção dos andaimes. De acordo com a Prefeitura, caso a notificação não seja cumprida, o Município entrará com uma ação na Justiça contra o proprietário.

O prédio foi adquirido em 2018, por um investidor petropolitano, pela quantia de R$ 1,8 milhões. Anos antes, em 2016, quando ainda era de propriedade do Banco do Brasil, a Defesa Civil do Município notificou o banco para que colocasse tapumes, depois que parte do reboco caiu na calçada. Com o passar dos anos, e a troca de proprietário, a única intervenção que o prédio recebeu foi a troca dos tapumes de madeira por telas e andaimes de metal. O prédio fica na Rua do Imperador, 940, Centro, na esquina com a Rua Alencar Lima. 

Os problemas no imóvel também foram lembrados pela coluna Les Partisans na última segunda-feira (22), após a Prefeitura ter notificado os Correios, cobrando intervenções no prédio localizado na esquina com a Rua Epitácio Pessoa, no Centro.

Como explicou o secretário de Fazenda, Paulo Roberto Patuléa, o objetivo do município é que o proprietário faça a obra ou retire os andaimes. Mas, neste momento, de acordo com a Prefeitura, o proprietário não fez nenhuma das duas opções.

“Aqueles andaimes estão parados há 5 anos. No início deste ano, quando assumimos o município, a Secretaria de Fazenda notificou o proprietário para apresentar a legalização da obra. Ele teve 60 dias para isso. Mas não apresentou, não justificou, não deu resposta. O que fizeram foi trocar o véu dos andaimes. Agora, encaminhamos, por Sedex, uma notificação extrajudicial para retirarem os andaimes”, disse Patuléa.

O prédio foi construído em 1926, com projeto do engenheiro João Glasl Veiga e inaugurado em 1928 para servir de sede ao Banco de Petrópolis, no mesmo lugar onde existiu o Hotel Bragança, demolido no século passado. O imóvel é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).