Protetores alertam: em menos de 15 dias, quatro cães foram espancados no Centro
Em menos de quinze dias, quatro cães foram brutalmente espancados no Centro Histórico. Os ataques aconteceram em dias alternados. Os animais são comunitários e vivem nas casinhas que foram doadas por protetores dos animais em diferentes ruas do Centro. Segundo o protetor Domingos Galante, a suspeita é que os cães estivessem atrás de uma cadela no cio e o agrupamento dos animais pode ter motivado a violência.
O primeiro caso aconteceu na semana passada. O cachorro Tião, que vive em uma casinha na Rua Buarque de Macedo, próximo a sede da Defesa Civil, foi espancado. O animal teve ferimentos profundo na cabeça. Na Rua do Imperador, as vítimas foram dois cães que vivem nas casinhas que ficam sob a marquise do Shopping D. Pedro II. Um deles, teve o pescoço amarrado por um arame.
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E no início desta semana, o cachorro que vive na Rua Visconde de Souza Franco, próximo a rua onde acontece a Feira Livre, foi espancado e teve uma das patas quebradas. Além disso, dois cães estão desaparecidos, um macho e uma fêmea. Segundo Domingos, que fez o socorro e resgate dos animais, o responsável pelos ataques ainda não foi identificado. “Nós tentamos com câmeras de segurança da região, mas não conseguimos identificar quem agrediu os cães. Geralmente isso acontece a noite, ai é muito complicado”, disse.
O protetor contou que uma das cadelas que vivem no Centro está no cio, o que tem feito com que outros cães a persigam. A última vez que ela foi vista, foi na Rua Visconde do Bom Retiro, e por causa da perseguição pode ter fugido para a mata atrás do Shopping Mercado Estação. E que os dois cães que estão desaparecidos podem ter ido atrás dessa cadela.
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A castração dos animais comunitários no Centro Histórico vem sendo feita por iniciativa de protetores dos animais e voluntários que cuidam diariamente destes cães. Dois dos animais feridos foram levados para a Clínica Amigo Bicho, um está em uma hospedagem e outro em um lar temporário até sua recuperação. Para o protetor, o aumento nos registros de violência contra animais tem crescido principalmente pelas penas brandas para os agressores. “O problema é a impunidade, no caso daquele homem que agrediu os dois filhotes de gato, o castigo que ele teve foi ser exposto na mídia. Se ele o vídeo não viraliza e ele não é exposto, não ia acontecer nada com ele. Na verdade a punição dele foi nenhuma, a impunidade está gerando cada vez mais os maus tratos aos animais”, disse.