Quase um ano após início das primeiras medidas de restrições, Prefeitura impõe novas regras para conter aumento de casos de covid-19

05/03/2021 12:23
Por Janaina do Carmo

Quase um ano após o início das primeiras medidas de restrições, a Prefeitura de Petrópolis impôs novas regras para conter o aumento de casos de covid-19 na cidade. A partir desta sexta-feira (5) até o dia 15 deste mês, começa a valer um toque de recolher com o funcionamento das atividades econômicas entre 05h e 22h. O decreto com as regras já foi publicado no Diário Oficial (D.O.) do dia quatro, que está disponível no site da prefeitura.

De acordo com o decreto comércio, bares, lanchonetes, restaurantes e congêneres, e de demais atividades econômicas fica com horário restrito e com a circulação de público limitada a 50% da capacidade instalada. A regra também vale para shoppings e centros comerciais. As pistas de dança continuam proibidas na cidade. Também fica proibida a permanência de pessoas nas ruas e áreas públicas entre às 5h e 22h.

Segundo a Prefeitura a fiscalização será reforçada para evitar aglomerações e desrespeito às regras. A Guarda Civil Municipal (GCM), a Polícia Militar (PM) e fiscais irão atuar nas vistorias. A população também pode ajudar denunciando o descumprimento dos decretos pelos telefones: 153 ou (24) 2246-9257 (funciona 24h); Fiscalização, pelos telefones (24) 2246-9042 ou 2246-9043 (funciona de segunda a sexta-feira das 9h às 18h); e Vigilância Sanitária, pelos telefones 2246-9041 (funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 17h). Denúncias de aglomerações também podem ser feitas à Polícia Militar, pelos telefones 190 ou 2291-4020.

As novas medidas acontecem em um momento em que a cidade vive um aumento de casos de coronavírus e de internações, pressionando a rede de saúde. De acordo com dados do último boletim divulgado na noite de quinta-feira (4), 165 pessoas estão internados com a doença nas unidades públicas e privadas de Petrópolis. A taxa de ocupação está em 70,91% dos leitos clínicos do Sistema Único de Saúde (SUS) e 69,23% nas unidades de Terapia Intensiva.

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